Pelo menos uma vez na vida, acredito ser tentador o desejo de, de certa forma, "romantizar" o Cristianismo, para deixá-lo, quem sabe, mais atraente, mais fácil de ser compartilhado. Acontece que não há quem entenda melhor de amor do que Deus, e Ele próprio não tem interesse algum em maquiar a verdade ou amenizar os fatos.

Em sua Palavra, não faltam declarações e demonstrações de amor, a exemplo do que está escrito em Jeremias 31.3 - "Eu te amei com amor eterno, com amor leal te atraí".

Mas também não faltam palavras firmes, que demonstram que Deus:
1) Não pede, Ele ordena. Jeremias 3.23: "Dei-lhes, entretanto, esta ordem: Obedeçam-me, e eu serei o seu Deus e vocês serão o meu povo. Vocês andarão em todo o caminho que eu lhes ordenar, para que tudo lhes vá bem".

2) Não quer meros parceiros, quer servos obedientes e sinceros. Jr 8.28: "Esta é uma nação que não obedeceu ao Senhor, ao seu Deus, nem aceitou a correção. A verdade foi destruída e desapareceu dos seus lábios".

3) Há consequências para nossas escolhas. Jr 9.24: "...pois eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça  com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado, declara o Senhor".

Não podemos negociar com Deus, porque Ele não é um igual. Ele é Deus, o Criador, o Soberano, que tem direito absoluto sobre a criação. Apesar disso, deu ao homem a capacidade de escolher o caminho que quer seguir: vida ou morte, bênção ou maldição. Aos que ainda têm dúvidas, Ele mesmo indica: escolhe a bênção! (Deuteronômio 30.19).

De fato, o Cristianismo não parece muito romântico, se romantismo for sinônimo de aceitar as exigências do ser humano. O Cristianismo é puro amor, ao ponto de Cristo ter dado sua própria vida para que eu e você simplesmente recebêssemos este amor e experimentássemos viver do jeito dEle, que é o melhor jeito! 

Edição: Pollyana Rocha