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Manoel fala em permanência no Altos para 2018, artilharia e mais títulos

O atacante afirma que a eliminação na Série D do Brasileiro acabou sendo a maior frustração do ano

31/07/2017 09:51

Com a camisa do Altos, Manoel tem 25 gols marcados (FOTO: Jailson Soares)

Cinquenta e seis jogos e 25 gols marcados. Esse é o saldo do atacante Manoel em duas temporadas com a camisa do Altos. O camisa 9 do Jacaré faz parte da história do clube que surgiu oficialmente em 2015 quando começou a disputar o Campeonato Piauiense. Um ano após conquistar o acesso para elite do futebol piauiense, o time estava na Série D do Campeonato Brasileiro. E lá estava Manoel, que na temporada 2017 fez parte do elenco que conquistou o Piauiense e foi eliminado precocemente da quarta divisão. A eliminação, aliás, é um dos dissabores.  “Acabou sendo maior frustração do ano”, disse em entrevista ao Jornal O DIA. 

De Goiânia, onde mata a saudade da família – em especial da filha Maria Eduarda de 1 ano e seis meses –, Manoel faz um balanço da temporada 2017, fala sobre o futuro e diz que espera, em 2018, fazer uma temporada tão boa quanto a de 2016, quando foi artilheiro do Jacaré na Série D do Brasileiro. Confira: 

Saldo da temporada 2017 com a camisa do Altos? 

Para mim, não foi tão bom. Já para o clube foi bom, mas poderia ter sido ainda melhor com a conquista do acesso até a Série C. Conquistamos o titulo de Campeão Piauiense 2017, o primeiro titulo na primeira divisão do time. Conseguimos passar de fase na Copa do Brasil e fomos eliminados na segunda fase nos pênaltis. Fomos eliminados na fase de grupos da Copa do Nordeste, mas sofremos apenas uma derrota. Acredito que a Série D acabou sendo maior frustração do ano, mas isso faz parte é coisa do futebol. 

Uma terceira temporada no Altos ou novas possibilidades? 

Vou permanecer na equipe. Eu tenho contrato até o final de 2018 e minha intenção é cumprir o contrato por completo. 

O Altos, mesmo sem grandes conquistas, cresceu bastante nesses nos últimos dois anos. Você se sente um pouco responsável por isso? 

Sim, eu me sinto um pouco responsável. É um clube que eu me identifico bastante e aprendi a gostar. Warton (Lacerda, presidente) me deu a oportunidade de mostrar meu trabalho e, aos poucos, o time vem crescendo bastante e eu estou ajudando a construir essa historia de alguma forma. Vim para o Piauí em 2016, depois do convite do treinador Nivaldo Lancuna, que conheceu meu futebol no Grêmio Anápolis (de Goiás). Ele me deu uma primeira oportunidade. De lá para cá, as coisas estão dando certo. 

Se arrepende de não ter saído do Altos em 2016? 

Não, não me arrependo. 

Ainda restam alguns meses, quais os planos?

Surgiram algumas oportunidades e propostas, mas por enquanto a intenção é ficar em casa, descansar um pouco e passar mais tempo com meus familiares e principalmente minha filha já que passei muitos meses sem ver ela. 

Desafios pessoais ou metas para 2018? 

Eu assumo que, para mim, esse ano não foi dos melhores. Tive uma lesão na coxa e algumas outras musculares que atrapalharam bastante. Mas me espelho no ano de 2016 em que fui artilheiro do Campeonato Brasileiro Série D, com 10 gols, e principalmente fazendo boas atuações. Foi um ano muito bom para mim pessoalmente tanto que me rendeu muitas propostas e visibilidade. Quero voltar a ter essa regularidade em campo para 2018 e buscar artilharia em todos os campeonatos que participar vestindo a camisa do Altos na temporada. Esse é o objetivo e, por consequência, isso vai ajudar o time com vitórias. 

Algum jogo ou gol preferido com a camisa do Altos? 

Este ano teve um gol que acabou marcando bastante para mim que foi contra o 4 de Julho. Eu estava voltando de uma lesão e há muitos jogos sem marcar, algo que não é comum para mim - e eu acabo me cobrando bastante quanto a isso. Existia uma pressão. Marquei o gol da vitória do Altos contra o 4 de Julho, sai do jejum de gols e o time ainda garantiu vaga na final do segundo turno do Campeonato Piauiense, foi um momento importante. Agora jogo eu prefiro o contra o CRB (de Alagoas) em que a gente conseguiu passar de fase na Copa do Brasil. Foi marcante e falo pelo todo, pois foi uma grande partida do grupo.

Por: Pâmella Maranhão
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