Cada voto obtido pelo candidato a prefeito de Teresina pelo PSDB, Kleber Montezuma, “custou” R$ 29,12, segundo dados da prestação de contas apresentados ao site do Tribunal Superior Eleitoral. O valor leva em consideração o valor arrecadado pela campanha dividido pela quantidade de votos dos candidatos. O valor é quase quatro vezes os R$ 7,39, “custo” do voto em Dr. Pessoa (MDB). Os seguem disputando o segundo turno das eleições.

Os números são parciais e ainda podem passar por mudanças. Isso porque ainda não acabou o prazo para candidatos enviarem a prestação de contas final. Entre os demais candidatos a prefeito de Teresina, Mário Rogério (Cidadania) foi quem teve “custo” por voto, isso porque ele recebeu R$ 239 mil para campanha e obteve 775 votos. Pelo valor, na sequência vem Pedro Laurentino (UP0, com R$ 72,77 por voto, seguido de Simone Pereira (PSD), com R$ 60,29; Fábio Sérvio (PROS) com gasto de R$ 53,78 por voto; Fábio Abreu (PL) com R$ 53,48;  Gervásio Santos (PSTU) com R$ 39,56; o petista Fábio Novo com R$ 17,52 por voto; Lucineide Barros (PSOL) com R$ 10,33 por voto; Major Diego Melo (Patriota) com custo de R$ 9,21; Lourdes Melo (PCO) com R$ 6,41 por voto e Gessy Fonseca (PSC) com R$ 5,49 por voto.

No caso de Montezuma, ele arrecadou R$ 3,1 milhões, sendo R$ 1,9 milhão da direção nacional do PSDB, seu partido, e R$ 890 mil do diretório regional do Progressistas, partido presidido nacionalmente por Ciro Nogueira, um de seus principais apoiadores. Chama atenção o fato de que em Teresina, o limite de gastos para o 1º turno foi de R$ 2,496 milhões. Ou seja, a candidatura do tucano arrecadou mais do que pode gastar.

Já no caso de Dr. Pessoa (MDB), ele arrecadou R$ 1,056 milhão, sendo R$ 1 milhão do diretório nacional do seu partido e R$ 20 mil do diretório regional do PSB.  

É válido ressaltar que os números tem como base os valores oficiais declarados à Justiça Eleitoral, não entrando nessa conta, possíveis gastos não declarados.