Sem dúvida, ontem (11) assisti a um dos melhores filmes desse ano: “O Homem das Trevas”. A direção de Fede Alvarez nesta obra é realmente digna de aplausos. 

A história é bem simples. Três jovens acostumados a roubar residências acreditam que entrar na casa de um velho cego, sem vizinhos e com muito dinheiro guardado seria moleza, o grande “lance” da vez. Enorme engano. 

O velho cego é veterano de guerra, revoltado pela morte da filha em um acidente de trânsito. E pra completar tem um cachorro enorme para ajudar na sua proteção.

Os créditos de Fede Alvarez começam exatamente por ai: como sustentar duas horas de filme com uma situação aparentemente simples, sem ficar repetitivo e sem deixar furos. E ele consegue, e muito bem. E o pior (ou melhor): depois que os jovens entram na casa não tem mais nenhuma quebra para dar deixar o expectador respirar. 

Ao contrário de filmes como “Sexta-feira 13”, em que o vilão, por exemplo, está no meio da mata e pouco tempo depois já surpreende alguém dentro da casa, tudo em O Homem das Trevas é muito bem pensado. As surpresas são muitas, mas nada soa absurdo.