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Banda de reggae grava clipe na coroa do Rio Parnaíba

Banda Cochá lança seu segundo clipe, da música "œSinta o Amor" com produção totalmente independente.

11/08/2017 08:20

Um barco azulado leva os músicos até uma praia de areia branca. Vestidos de branco, os membros da banda Cochá se reúnem diante da fogueira e criam um cenário contrastante: um clima de paz e positividade no coração de Teresina. “Muita gente pergunta: ‘é uma praia?’. O pessoal nem sempre para e olha o que a gente tem aqui”. 

As palavras são do cantor e compositor que adotou o nome da banda como um sobrenome. Luís Paulo Cochá comenta que a mensagem do clipe de “Sinta o amor” é lembrar das virtudes da capital, que são esquecidas pelos moradores. 

O clipe foi gravado na coroa do rio Parnaíba, bem ao lado do “Troca-troca”. Totalmente independente, a produção dependeu do apoio de amigos, que se reuniram num domingo para gravar. “A banda queria fazer, a galera quis filmar, e eu ico muito feliz por isso acontecer. É um projeto que a gente sonha e depois a gente vê se moldar e acontece. Mas de uma forma independente, e flui naturalmente, pela vontade de acontecer”, disse Luis Paulo. Segundo ele, o projeto foi levado adiante sem qualquer apoio ou patrocínio. 


Este é o segundo clipe lançado pela banda Cochá, que já completa 11 anos de experiência. Além da marca da banda, o lançamento é ainda motivo de comemoração para a música reggae piauiense como um todo. “Tudo que a gente faz, faz para somar o movimento. Por que se a gente fica esperando o movimento acontecer, vindo de cima para baixo, não tem movimento”, declara o compositor, que também dirigiu o clipe. 

“A gente produz nossos eventos, uma forma de expor nossa música”, diz Luís Paulo, sobre a falta de espaços para apresentação em Teresina. Para ele, se houvesse o incentivo na forma de eventos e oportunidades, seria uma forma de incentivar mais pessoas a investir na arte. “A gente é responsável por produzir. Mas se tivesse, pelo menos, espaço para dar vazão ao que se produz, você veria mais esforço até. O cara pensa: ‘vou fazer isso por que vai aparecerem tal lugar’. A gente faz, e graças a Jah a gente tem nosso público que consome. Mas é labutando, é na correria todo dia.

Edição: Marco Vilarinho
Por: Andrê Nascimento
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