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'Mais maduras para lidar com egos e dificuldades', afirma Rouge

Aline Wirley, Li Martins, Lu Andrade, Fantine Thó e Karin Hils participaram de bate-papo com imprensa sobre reencontro do grupo, criado em 2002

13/10/2017 10:06

Em clima de descontração - para não dizer em ritmo ragatanga - as cantoras Aline Wirley, Li Martins, Lu Andrade, Fantine Thó e Karin Hils, integrantes do Rouge, se encontraram em uma coletiva de imprensa, na quinta-feira (12), para falar do retorno do grupo. O primeiro show da banda acontece nesta sexta-feira (13), na festa Chá da Alice, no Rio de Janeiro.

Um sucesso estrondoso no início dos anos 2000, as meninas falaram sobre as mudanças nos últimos 12 anos, já que a girl band chegou ao fim em 2005. QUEM, claro, esteve por lá conversando com elas, que falaram de maturidade, empoderamento feminino e, claro, o público fiel.


Rouge durante coletiva de imprensa do Chá da Alice, no Rio de Janeiro. Foto: Marcello Sá Barretto/AgNews

"Aconteceu muita evolução em todas nós: no corpo, no movimento, no emocional. Essa realidade, do que Rouge representa: a negra, a gordinha, a mestiça... Temos muito orgulho disso. E é um privilégio atingir tanta gente. Estamos no olho do furacão de novo, nos espelhando e nos apoiando muito uma na outra", declarou Aline.

"Além de agradar aos fãs, a gente tem essa revolução dentro da gente, de usar para crescer, né? Esse trabalho é como uma máquina do tempo: a gente está tendo a oportunidade de reviver o que o Rouge foi, com a cabeça de hoje. A gente é o que é e chegar aqui, 15 anos depois, e o pessoal se identificar com o que a gente é, é incrível. São muitas histórias ligadas à nossa história", acredita Fantine.

"É ótimo isso da representatividade. Dá pra ser o que se é com autenticidade, com graça, liberdade, leveza e com amor. Existe sempre uma segunda chance para todo mundo. E é o que faz o Rouge tão mágico", comemora Luciana.

"Esse amor do fã criança é sagrado. É muito puro. E ele é eterno, porque a inocência é intacta. É isso que faz o Rouge ser maior do que nós", celebra Li.

"Além de estarmos mais maduras para lidar com sentimentos, egos e dificuldades, temos pessoas que nos apoiam. A gente aprende uma com a outra e hoje fazemos parte da vida uma da outra. É muito raro essa relação: temos tretas, como qualquer relação, mas tem muito amor. A gente está se apoiando cada vez mais", conta Karin.

"Trabalhar em grupo é como maternidade: às vezes, o que serve para você não serve para um bem maior do grupo. Tem horas que é preciso dar um passo para trás para que outra dê um passo para frente. É um esforço colocar o ego de lado e ter uma visão maior, ampla, do que vai servir ao público, ao grupo e ao conceito do trabalho. Por isso muitas bandas não sobrevivem", explica Fantine.

Fonte: Quem Acontece
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