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Como surgiu a lenda que meia do PSG Marco Verratti é uma mulher?

A história foi publicada pela primeira vez em 2015 pelo "œFootball France", um site francês especializado em "œfake news".

12/08/2017 12:51

“Um dos maiores escândalos do futebol. Marco Verratti, que joga no PSG, é uma mulher.”

Quem gosta de futebol internacionalmente provavelmente já viu no feed de notícias do seu Facebook ou recebeu via Whatsapp essa “bomba”, com o título acima ou algum texto bastante semelhante a esse.

Não, o meio-campista italiano de 24 anos, um dos principais jogadores do novo time de Neymar, não é transexual. Ele nasceu em corpo masculino, sempre foi e continua sendo homem.

Mas então, como surgiu essa lenda?

A história foi publicada pela primeira vez em 2015 pelo “Football France”, um site francês especializado em “fake news”, notícias falsas criadas com a intenção de viralizar na internet e, assim, render uma boa audiência para seus produtores.

De acordo com a publicação, o verdadeiro nome de Verratti seria Maria. O artigo conta até com entrevistas falsas do próprio jogador (“o mais difícil é ter de raspar a cabeça e não usar maquiagem”) e de Ibrahimovic, então o maior astro do PSG (“Marco nunca tomou banho no vestiário”).

O mesmo “Football France” já andou espalhando outras histórias absurdas, que não viralizaram tanto quanto a questão do gênero de Verratti, como um suposto romance entre Messi e a cantora escocesa Susan Boyle e a condenação do ex-atacante Nicolas Anelka a 40 anos de prisão por comer uma vaca na Índia.

As lendas urbanas no futebol, no entanto, não são exclusividade desse site.

Uma das conhecidas é a história de que Cristianinho, o filho mais velho de Cristiano Ronaldo, seria na verdade um clone do jogador, que teria contratado uma barriga de aluguel para dar vida a uma cópia de si mesmo.

Outra lenda bastante difundida de que o Vaticano é o verdadeiro dono da Juventus e que o Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, dá pitacos na administração do atual vice-campeão europeu.

Mas a mais conhecida de todas é anterior às redes sociais e ao conceito de “hard news”.

Em 1998, parte considerável dos brasileiros acreditaram que a seleção de Zagallo perdeu de propósito para a França na final da Copa do Mundo. O motivo? Um e-mail que rodou o país, no qual Gunther Schweitzer, um suposto funcionário da Globo, delatava o esquema de como a CBF havia “vendido” o Mundial por US$ 23 milhões (R$ 85 milhões, na cotação atual).

Fonte: UOL
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