Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Chama olímpica chega ao Rio a dois dias da cerimônia de abertura da Olimpíada

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A chama olímpica desembarcou no Rio de Janeiro nesta quarta-feira de manhã, sob céu nublado, e foi recebida pelo prefeito Eduardo Paes das mãos dos ex-velejadores olímpicos Torben e Lars Grael para um primeiro passeio pela

03/08/2016 13:30

Gari do Rio de Janeiro Renato Sorriso conduz a tocha olímpica no centro da cidade
Gari do Rio de Janeiro Renato Sorriso conduz a tocha olímpica no centro da cidade. REUTERS/Ricardo Cassiano/Prefeitura …

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A chama olímpica desembarcou no Rio de Janeiro nesta quarta-feira de manhã, sob céu nublado, e foi recebida pelo prefeito Eduardo Paes das mãos dos ex-velejadores olímpicos Torben e Lars Grael para um primeiro passeio pela cidade, a dois dias da aguardada cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016.

O fogo, protegido dentro de uma lanterna, atravessou a Baía de Guanabara de barco entre Niterói e o Rio em um veleiro tripulado por vários velejadores medalhistas do Brasil em Olimpíadas, em uma homenagem a um dos esportes que levou o país mais vezes ao pódio em Jogos Olímpicos.

O desembarque no Rio, por volta das 9h15, foi por meio de um barco a remo da Marinha.

Após a chegada, a chama teve o prefeito Eduardo Paes como primeiro condutor do revezamento pelas ruas da cidade. O percurso incluiu uma volta no recém-inaugurado Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até a Cinelândia, onde a tocha passou em frente ao Theatro Municipal, acompanhada por entusiasmados turistas e moradores.

"Estou muito emocionada, é uma honra muito grande, a tocha está aqui no Rio de Janeiro, as Olimpíadas estão aqui no Rio de Janeiro, para mim é uma experiência única que vai me marcar e algo que me emociona muito. É único, inexplicável", disse Laura Maria Pinheiro, estudante de 14 anos que venceu um concurso de redação que tinha como prêmio acompanhar um dos condutores da tocha.

Do centro do Rio, o símbolo olímpico foi levado para diversas cidades da Baixada Fluminense nesta quarta, voltando à sede dos Jogos na quinta-feira para um novo revezamento de dois dias, passando por pontos turísticos como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, até a cerimônia de abertura no estádio do Maracanã, onde acenderá a pira olímpica.

Existe uma preocupação das autoridades com possíveis protestos contra a tocha, depois de alguns incidentes registrados em outras cidades do Estado do Rio, como Angra dos Reis e Niterói.

Em um determinado momento do revezamento pelo centro do Rio, um homem com a camisa da seleção brasileira de futebol ergueu um cartaz contra a tocha e foi confrontado verbalmente por outras pessoas a favor do símbolo olímpico, mas não houve confusão.

"A expectativa é de que sejam Jogos maravilhosos, que dê tudo certo, tanto no âmbito dos Jogos mesmo como no âmbito da segurança pública. A expectativa é enorme", disse Reginaldo Santos da Silva, de 40 anos, gerente de uma loja.

Acesa em uma cerimônia tradicional em Olímpia, na Grécia, a chama chegou ao Brasil em 3 de maio, em Brasília, e desde então percorreu mais de 300 cidades de todos os Estados do país até a chegada nesta quarta-feira no Rio de Janeiro.

O nome do último carregador da tocha, que vai acender a pira, é mantido sob sigilo, mas o tricampeão mundial de futebol Pelé revelou na terça-feira que foi consultado pela organização sobre a possibilidade.

Na semana passada, fontes disseram à Reuters que, além de Pelé, Torben Grael e o ex-tenista Gustavo Kuerten também estavam entre os cotados para acender a pira olímpica durante a cerimônia de abertura.

(Por Pedro Fonseca; Reportagem adicional de Thales Carneiro)

Fonte: Esporte interativo
Mais sobre: