O deputado CÃcero Magalhães (PT) protestou, hoje (21), contra a decisão do Governo Federal de reduzir em R$ 10,00 o salário mÃnimo previsto para 2018, que passará de R$ 979,00 para R$ 969,00. Ele criticou ainda a decisão do presidente Michel Temer de alterar o Decreto 27048/1949, permitindo o funcionamento dos supermercados e dos hipermercados aos domingos, feriados e durante 24 horas.
CÃcero Magalhães disse que Michel Temer resolveu adotar um “pacote de maldades†que visa prejudicar os trabalhadores brasileiros e que agora atinge os aposentados e pensionistas que, em sua maioria, ganham salário mÃnimo. “Meu repúdio e indignação contra essa decisão da equipe econômica de Temer, pois o salário mÃnimo precisa aumentar e não diminuirâ€, declarou ele.
Em aparte, o deputado AluÃsio Martins (PT) disse que o Governo Michel Temer é insensÃvel em relação aos trabalhadores brasileiros, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo ele, adotou uma polÃtica de valorização do salário mÃnimo, beneficiando os mais humildes.
CÃcero Magalhães afirmou ainda que o Governo mente quanto afirma que o funcionamento dos supermercados e hipermercados aos domingos, feriados e durante 24 horas possibilitará a geração de novos empregos, assinalando que “na realidade, vai aumentar a exploração aviltante dos comerciáriosâ€. Ele informou que os trabalhadores teresinenses têm um acordo com a classe patronal que manterá inalterado o atual horário de funcionamento das lojas até junho de 2018.
O deputado AluÃsio Martins, em novo aparte, disse que a decisão de Michel Temer é inconstitucional porque os trabalhadores têm direito ao repouso remunerado uma vez por semana. O deputado Dr. Pessoa (PSD) afirmou que as empresas precisarão contratar novos funcionários para funcionamento das lojas aos domingos e feriados e que considera uma lástima a redução no valor do salário mÃnimo.
Antes de concluir seu pronunciamento, CÃcero Magalhães declarou que, se a medida do presidente Michel Temer fosse para gerar mais empregos, ela deveria ter sido debatida antes com os sindicatos, o que não aconteceu. “Isso mostra que o objetivo não é de gerar empregosâ€, ressaltou ele.
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J. Barros - Edição: Caio BrunoÂ
Fonte: Alepi Fonte: Alepi