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As discussões em torno da votação de anulação do veto do governador Wellington Dias (PT) , que concedia aumento de 6,81% de reajustes aos professores, ocorrida no dia de ontem, voltou a ser a pauta das discussões desta quinta-feira (21), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do PiauÃ.
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Robert Rios (PDT)  - “Desde ontem, eu sei que os ânimos estão exaltados, mas isso também faz parte do processo e da convivência democrática. A mim, não causa nenhum dissabor, ver os professores gritando e chamando de golpistas. Mas eu disse aqui, desde o primeiro dia, é que a solução razoável não é mais do governador e não é mais do Poder Legislativo. A solução agora, em todo esse caso dos professores, é do Poder Judiciárioâ€, disse o deputado Robert Rios (DEM), na sua fala durante os dois minutos, destinados aos pequenos avisos.
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Segundo o parlamentar, o Judiciário não tem qualquer impedimento em resolver a questão. Em sua opinião, os professores poderiam, entrar urgentemente, com um mandato de segurança coletivo, e ou até por liminar, o Poder Judiciário, poderá resolver a questão em definitivo. Robert Rios diz que a situação do momento tem tornado apreensÃveis, todos os professores do PiauÃ, uma categoria importante para o Estado e das qual depende a educação dos nossos filhos e de gerações futuras. “Eu tenho certeza de que se os professores ingressarem com um mandato de segurança coletivo, o próprio Poder Legislativo poderia ajudá-los junto ao Poder Judiciário. Seria a solução mais rápida, para se resolver essa questãoâ€, pontuou.
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Francisco Lula Lima (PT) - disse, em sua fala, que a lei não é uma operação matemática e o que surgiu, no caso da anulação do veto do governador foi um impasse jurÃdico e legal, diante da situação. Segundo o deputado, diante do impasse jurÃdico, era preciso encontrar uma solução para a situação. E parabenizou os parlamentares da base governista, por terem tido a capacidade de compreender isso.
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O parlamentar acrescentou que não se pode deixar que o estado do Piauà chegue ao estado em que se encontra o Rio de Janeiro, por exemplo. “Quero parabenizar a todos os que estão trabalhando em favor do reajuste salarial, sem importar o quanto, e dentro da legalidadeâ€, disse Francisco Lula Lima.
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O deputado ressaltou que não é fazedor de lei. “Não somos nós os fazedores de leis e que iremos cometer qualquer ilegalidade. E Nós precisamos defender a lei, em qualquer situação e, quando acharmos conveniente, e se for necessário, inclusive refazer a lei. Vivemos em um regime democrático e nem que isso signifique, rever as nossas posiçõesâ€
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Juliana Moraes Souza (PSB) - ressaltou que o impasse em relação ao reajuste salarial dos professores é de muito tempo, referindo-se não só a questão salarial, mas até mesmo a qualidade de emprego da categoria. E disse não existir, no municÃpio de ParnaÃba e em toda a região Norte do estado do PiauÃ, uma só escola, não esteja para cair na cabeça de alunos e servidores. A parlamentar também tocou na polêmica envolvendo o plano de saúde dos servidores estaduais, o Plamta e várias clÃnicas conveniadas, que estão deixando de atender os pacientes, por falta do repasse no pagamento, pelo governo do Estado. “Nós só estamos passando é muita vergonha, não só no estado do PiauÃ, mas em todo o Brasil. Isso me deixa muito triste, porque sou à favor do diálogo. E sei que nenhum de vocês (disse referindo-se aos professores que se encontravam nas galerias do plenário da Alepi) fui chamando, para se saber qual a situação de vocêsâ€, enfatizou Juliana Moraes Souza, acrescentando que se sente triste, por está representando o estado do PiauÃ, como parlamentar. A Deputada disse se sentir ofendida, por parte dos membros da Mesa Diretora da Casa, terem, na reunião desta quarta-feira, terem esperado ela se retirar da reunião, para discutirem a votação da anulação do veto do governador, e renunciou ao gago, na Mesa Diretora da Alepi, de primeira secretária. “Quero dizer, nesse momento, que renuncio o meu assento, na Mesa diretoraâ€, finalizou.
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Dr.r Pessoa (Solidariedade) - Reiterou sobre os fatos ocorridos no dia de ontem (20) e reforçou que todas à s vezes em que atitudes como aquela que aconteceu ontem, da votação de anulação do veto do governador, que concedia aumento salarial para os professores, acontecerem novamente, ele irá se retirar do plenário, por não concordar com a anulação de uma lei que já tinha sido promulgada, na Casa. “Isso é inaceitável. É rasgar a Constituição Federal e a Constituição Estadual. Portanto, saà e sairei, todas à s ve4zes em que uma atitude daquela maneira, ser posta, nesta Casa. Achei uma falta de respeito do governador, não só com essa Casa Legislativa, mas com o povo piauienseâ€, argumentou.Â
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Lindalva MirandaÂ
Fonte: Alepi Fonte: Alepi