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Tiroteio na Rocinha fecha estrada e causa pânico; Pezão aciona Exército

Cerco deve começar a acontecer nas próximas horas. Um ônibus foi incendiado em São Conrado.

22/09/2017 14:02

A favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, voltou a registrar tiroteios e ataques às forças policiais na manhã desta sexta (22). Os confrontos causaram pânico na população da região.
Durante a intensa troca de tiros, a Polícia Militar fechou a estrada Lagoa-Barra nos dois sentidos, desde o Fashion Mall até a Praça Sibélius.
Em resposta, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Sá, pediram ao CML (Comando Militar do Leste) a atuação das Forças Armadas na Rocinha. O cerco deve acontecer nas próximas horas, segundo informou o governo do Estado ao UOL.
O tiroteio começou depois que policiais do Batalhão de Choque fizeram cercaram criminosos numa área de mata no entorno da comunidade. Segundo a PM, homens também atiraram contra policiais nas proximidades do túnel Zuzu Angel.
Também na manhã desta sexta (22), um ônibus foi incendiado em São Conrado. As chamas foram controladas pelos Bombeiros.


Foto: Rogerio Santana/ GERJ

A Polícia Militar faz operações diárias na Rocinha desde o último domingo (17), quando grupos criminosos rivais começaram a se confrontar pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade.
Na terça-feira (19) a PM realizou operações em seis favelas do Rio. O objetivo era buscar acusados de participar da invasão da Rocinha no último domingo, mas não houve presos.
Forças Armadas
Nesta quinta (21), um mês depois da última atuação conjunta, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), anunciaram a retomada das operações das Forças Armadas no Estado.
A Secretaria de Segurança do Rio solicitou às apoio no patrulhamento de 103 pontos da região metropolitana da capital, incluindo vias expressas e imediações de comunidades com risco de conflito.

Fonte: Folhapress
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