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Vendedor some após enviar fotos misteriosas para família pelo WhatsApp

Guilherme Telles, de 35 anos, está desaparecido desde terça-feira (3). Imagens do jovem com ferimentos foram enviadas para amigos e familiares.

06/10/2017 18:37

Um vendedor desapareceu, na noite da última terça-feira (3), após entrar em um carro de um aplicativo de transporte, em frente a um bar, em Santos, no litoral de São Paulo. Guilherme Telles, de 35 anos, tinha acabado de começar em um novo emprego. A hipótese de que Telles tenha sido vítima de um crime é cogitada pela polícia.

A polícia está investigando o caso. Na última quarta-feira (4), imagens de Guilherme, com uma série de ferimentos nos braços, foram enviadas a uma amiga pelo celular do próprio jovem, que repassou para a família. De acordo com informações da polícia, ainda não é possível saber se as fotos foram enviadas pelo jovem ou por uma segunda pessoa. Após esse último contato, o celular do rapaz foi desligado.

Guilherme saiu para trabalhar, no shopping Praiamar, na manhã de terça-feira. Na hora do almoço, retornou para casa e, depois, voltou para o serviço. A família esperava que ele fosse para casa assim que encerrasse o trabalho, porém, ele enviou uma mensagem de texto para a mãe dizendo que iria dormir na casa de um amigo e que só retornaria por volta das 12h de quarta-feira. Os familiares acreditaram que o vendedor iria para casa no dia seguinte, porém, ele não apareceu.

Guilherme tem uma tatuagem de caveira em uma das mãos (Foto: Arquivo Pessoal)

“Esse foi o último contato que ele fez, na terça-feira, por WhatsApp. Na quarta-feira, por volta das 17h, uma amiga dele, que conhece a minha mãe, perguntou se ela sabia dele. Ele tinha mandado fotos para ela com alguns ferimentos no corpo. Os cortes pareciam ser superficiais. Ele teria mandado isso na quarta-feira, às 12h, e desde esse horário o celular não atende mais”, conta uma das irmãs do vendedor, que prefere não se identificar.

A irmã diz ainda que amigos de Guilherme disseram ter visto o jovem, na noite de terça-feira, no bar do Carlão, na rua Pindorama. Ele teria chamado um carro do aplicativo de transporte Uber e dito que iria para a casa noturna Pink. Porém, a casa não estava aberta para o público naquela noite. Na mensagem à família, Guilherme teria dito que iria dormir na casa de um amigo, porém, esse amigo disse que não combinou nada com o vendedor.

Guilherme usava tênis vinho, calça jeans e camisa preta. Ele tem tatuagens nos braços, nas mãos (caveira), nas costas (sol) e no peito (terço). A família fez um boletim de ocorrência de desaparecimento, nesta quinta-feira (5), e está desesperada atrás de notícias.

“Ele estava preocupado, triste, tinha saído do emprego recentemente e estava querendo sair desse ambiente noturno. Agora estava em um novo emprego, em um quiosque no shopping. Está complicado. Ficar sem ter notícias é horrível”, finaliza.

Fonte: G1
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