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Em três meses, BC reduz previsão para alta do PIB em 1 ponto, para 1,6%

O desempenho de indústria, comércio e serviços e consumo foram revisados para baixo

28/06/2018 09:24

 A perda de ritmo da recuperação, a estagnação da confiança de empresas e consumidores na economia e a paralisação dos caminhoneiros levaram o Banco Central a cortar sua projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano em um ponto percentual, para 1,6%.  A previsão anterior, divulgada em março, era de 2,6%.

O desempenho de indústria, comércio e serviços e consumo foram revisados para baixo.  "A revisão está associada ao arrefecimento da atividade no início do ano, a acomodação dos indicadores de confiança de empresas e consumidores e a perspectiva de impactos diretos e indiretos da paralisação no setor de transporte de cargas ocorrida no final de maio", afirmou a autoridade monetária.

A nova expectativa foi divulgada no Relatório Trimestral de Inflação, publicado nesta quinta-feira (28). A projeção divulgada nesta quinta está mais alinhada com as projeções dos analistas ouvidos no boletim Focus, de uma expansão de 1,5% na atividade econômica de 2018.

O desempenho da indústria, segundo a nova projeção do BC, foi revisado de 3,1%, em março, para 1,6%. A indústria de transformação, na avaliação da autoridade monetária, crescerá somente 2,4% em 2018 (ante projeção anterior de 4%), e a construção civil encolherá 0,7% (ante um crescimento anterior de 0,7%).

Comércio e serviços devem crescer 1,3%, segundo o BC (a projeção anterior previa uma alta de 2,4%).  O consumo das famílias foi revisado para uma alta de 2,1%, ante um crescimento anterior previsto de 3%. "[A nova projeção] é compatível com uma recuperação mais lenta da massa salarial, resultado da redução no ritmo de crescimento dos rendimentos e da população ocupada.", disse o BC no relatório.

No caso da agropecuária, o BC revisou para cima suas projeções: em vez de uma queda de 0,3% projetada em março, a autoridade monetária prevê agora uma alta de 1,9%. 

"A melhora na projeção se deve a resultado acima do esperado no primeiro trimestre e à sequência de elevações nos prognósticos para a produção agrícola anual", afirmou o BC. 

Fonte: Folhapress
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