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Odebrecht fecha venda de sua fatia no aeroporto do Galeão para chinesa HNA

A HNA também é o maior acionista da Azul Linhas Aéreas. Além da Azul, o grupo também é dono da Swiss Airport, da Dufry e da companhia aérea chinesa HNA.

14/07/2017 10:43

A Odebrecht Transport, divisão de investimentos em mobilidade do grupo Odebrecht, anunciou nesta quinta-feira (13) que fechou a venda de sua participação na concessionária que administra o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para o grupo chinês HNA Infrastructure.

A HNA também é o maior acionista da Azul Linhas Aéreas. Além da Azul, o grupo também é dono da Swiss Airport, da Dufry e da companhia aérea chinesa HNA, apenas no segmento de aviação.

Galeão foi privatizado em novembro de 2013; Odebrecht liderava consórcio vencedor do leilão (Foto: Alexandre Macieira/Riotur)

Em comunicado, a Odebrecht Transport ressaltou que a venda "integra o plano estratégico de reestruturação da empresa que segue reavaliando a sua permanência parcial ou não nos ativos". “As decisões consideram a combinação de inúmeros aspectos e cenários, externos e internos”, explica a presidente da Odebrecht Transport, Juliana Baiardi.

Segundo fontes próximas a negociação, a fatia da Odebrecht saiu por cerca de R$ 60 milhões. O dinheiro reforçará o caixa da Odebrecht Transport.

Leilão em 2013

O consórcio Rio Galeão, liderado pela Odebrecht, venceu o leilão em novembro de 2013 e arrematou a concessão do aeroporto do Rio de Janeiro. A Odebrecht detinha uma participação de 31% na concessionária, que também tinha como sócia a operadora de aeroportos Changi, de Cingapura (20%) e a Infraero (49%).

De acordo com a Odebrecht Transport, a venda ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para se concretizar.

Venda de ativos

O grupo Odebrecht anunciou que pretende vender R$ 12 bilhões em ativos. As vendas serão feitas para reduzir o endividamento do grupo e melhorar seu equilíbrio financeiro.

Os negócios da Odebrecht foram afetados pela Operação Lava Jato. A companhia depende de financiamento para tocar seus projetos, mas o crédito ficou mais caro após ter seu nome envolvido em denúncias de corrupção. Para sobreviver, a empresa entendeu que precisa encolher.

Além da venda de ativos, a companhia aposta na adoção de medidas de compliance para "virar a página".

Fonte: G1
Por: Marina Gazzoni
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