Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Para donos de postos de gasolina, suspensão do aumento não vai adiante

Justiça Federal de Macaé determinou a suspensão do decreto que aumentou preço dos combustíveis

04/08/2017 13:55

Pela segunda vez houve suspensão do decreto que aumentou o preço dos combustíveis. A última decisão do cancelamento do aumento foi divulgado pela Justiça Federal de Macaé, no interior do Rio, na última quinta-feira (03). Porém, para donos de postos de gasolina de Teresina, a suspensão do aumento não vai adiante. De fato, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que não foi notificada e que irá recorrer provavelmente ainda hoje (04).


Foto: Elias Fontinele/ODIA

A decisão da Vara Única de Macaé suspende os efeitos do decreto 9.101/207, de 20 de julho, que aumentou o preço do litro do combustível, e é válida para todo o território nacional. Ela ocorreu após uma ação popular movida por um professor e advogado de Barra, de São João, em Casimiro de Abreu.

Em Teresina, os postos de gasolina mantiveram o preço do combustível, que aumentou em média R$ 0,41. Os proprietários afirmam que só podem baixar o valor quando as fornecedoras também baixarem. Na suspensão passada, do dia 25 de julho, não houve qualquer alteração, até porque o Governo entrou com recurso e conseguiu manter o aumento. A situação é a mesma para esta última suspensão.

Foto: Elias Fontinele/ODIA

O proprietário de um posto do centro de Teresina, Flávio Cordeiro, enfatiza que não adianta suspender, pois governo vai entrar com recurso e cancelar a suspensão. “Essas suspensões não vão dar em nada. O Governo tem um prazo para recorrer, ele vai recorrer, vai ganhar e não vai acontecer nada de diferente. O preço vai ser o mesmo. Não vai adiantar nada”, afirma. 

Ele reclama da situação e diz que o impacto do aumento está significativo nas vendas. “As pessoas pensam que para nós significa mais dinheiro, mas não é, nós temos funcionários para pagar e as vendas estão péssimas, reduziram muito”, enfatiza.


Edição: Nayara Felizardo
Por: Karoll Oliveira
Mais sobre: