Para quem utiliza diariamente
a avenida Poti, localizada
após a ponte Mariano
Castelo Branco, os medos e as
inseguranças são constantes.
A via, que dá acesso a alguns
bairros como Santa Maria da
Codipi e Parque Brasil, é palco
de vários acidentes envolvendo
veículos, que acontecem
em grande parte pela falta de
iluminação pública e de sinalizações
de trânsito.
Foto: Assis Fernandes/ODIA
Na última quinta-feira, um
acidente de trânsito na avenida,
resultou na morte do condutor
de uma motocicleta. Um
caminhoneiro que estava fazendo
a manobra na rotatória
acabou atropelando o motoqueiro
que seguia ao seu lado.
Uma das principais hipóteses
é que o fato teria ocorrido devido
à falta de iluminação pública
do local.
De acordo com o ambulante
Rogério Vitor que trabalha
próximo à avenida vendendo
frutas, casos como esses são
constantes. “Os acidentes envolvendo
motos e outros veículos
acontecem frequentemente
e não só pela falta de iluminação
pública, mas também pela
falta de sinalização”, pontua.
Ele afirma que, além dos acidentes,
ele escuta muitos relatos
de assaltos. “Eu mesmo já
fui assaltado semana passada.
Os bandidos chegaram aqui e
levaram todo o dinheiro que eu
havia faturado no dia”, revela.
Além disso, muitos condutores
são imprudentes. “Eu
moro no Parque Brasil, passo
por aqui diariamente para ir
para casa e sempre noto que os
motoristas não respeitam nada
e isso também acaba causando
muitos acidentes”, afirma Morais
Costa, morador da região.
Para Morais, a insegurança
também é muito grande. Ele
revela que sente a necessidade
de um policiamento mais intenso
na região para que diminua
a quantidade de assaltos
aos moradores.
Para o dono de um trailer
de comida que fica localizado
próxima à rotatória da Avenida
Poti, os moradores também
sofrem com a falta de pontos
de ônibus ao longo de toda a
via. “Às vezes as pessoas não
sabem onde ficar esperando
os ônibus, que acabam parando
em qualquer lugar e isso é
um perigo porque pode gerar
algum acidente”, pontua Paulo
Alberto de Oliveira, dono do
trailer. Além da falta de sinalização
dos pontos de ônibus,
as paradas também são inexistentes.
Durante a espera
dos ônibus, as pessoas ficam
amontoadas próximas aos postes
de energia elétrica, muitas
vezes, permanecendo expostas
ao forte sol.