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Em nova fase da Operação Pastor, Polícia Federal vai à cidade de Porto

Policiais averiguaram documentos relativos à contratação da empresa Olho d"™Ãgua, vencedora de uma licitação no município

22/06/2017 16:09

A Polícia Federal já iniciou uma nova fase da Operação Pastor, que foi deflagrada nesta quarta-feira (21) com o objetivo de investigas desvio de recursos públicos. Hoje, agentes da PF estiveram em Porto, a 197 km de Teresina, para averiguar documentos relativos à contratação da empresa Olho d’Água, vencedora de uma licitação no município.

A construtora foi contratada para reformar uma escola e duas creches. O prazo era de dois meses, a contar do dia 27 de janeiro deste ano. O valor das obras era de aproximadamente R$ 120 mil.

Três sócios da construtora Olho d’Água foram presos na Operação Pastor, sendo eles o ex-prefeito de Dom Inocêncio, Inocêncio Leal; o empresário Décio de Castro, que também é sócio da Construtora Jenipapo e o ex-vereador de Porto, Edgar Neto. Mais cinco pessoas foram presas e não tiveram os nomes revelados.

Na primeira fase da Operação Pastor, a polícia tinha mandados de prisão a cumprir nos municípios de Teresina, Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato e Brasília. Os alvos da Operação são empresários e gestores municipais suspeitos de desvio de recursos públicos.

Nesta segunda fase, de acordo com o controlador municipal de Porto, Adail Ferreira Neto, os policiais federais estiveram na sede da prefeitura pegar informações sobre o processo licitatório envolvendo a construtora Olho d’Água. “Eles tiraram umas cópias e não fizeram apreensão de documentos”, disse.

Em coletiva de imprensa realizada ontem, o delegado da Polícia Federal Albert Moura afirmou que todas as prefeituras que mantiveram contrato com as empresas denunciadas, também seriam investigadas. Ao todo, 15 municípios estão da mira da PF.

Por: Nayara Felizardo
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