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Mecânico é assassinado durante confusão em bar em Parnaíba

Francisco Hernandes Feitosa assistia ao jogo da Seleção Brasileira quando um tumulto generalizado se iniciou e ele foi atingido com um objeto cortante.

18/06/2018 09:12

A Polícia Civil está investigando as circunstâncias da morte de um homem identificado como Francisco Hernandes Feitosa Silva, 37 anos, que foi assassinado na madrugada desta segunda-feira (18) após uma confusão generalizada em um bar de Parnaíba. Ele participava de uma seresta, enquanto assistia ao jogo do Brasil, quando se envolveu na briga. No meio do tumulto, Francisco foi arrastado para fora do bar e assassinado com várias perfurações. A informação é do major Antônio Pacífico, comandante do 2º BPM de Parnaíba.’

“Durante a discussão, um grupo de pessoas o segurou e o levou para fora do bar, em uma área menos movimentada da rua. Lá neste local, ele foi segurado e uma pessoa desferiu dois golpes com objeto perfuro cortante contra seu dorso e sua lombar. Ele não teve chance de defesa”, relata o major. Francisco Hernandes era mecânico de bicicletas e trabalhava próximo ao local onde o crime aconteceu. Os responsáveis pelo seu assassinato fugiram logo em seguida.

A princípio, a polícia acreditou que Francisco teria sido assassinado a tiros, isto porque antes da confusão se iniciar, alguns torcedores estariam soltando bombinhas durante a exibição do jogo e o barulho se assemelhava a disparos de arma de fogo. “Nossas viaturas chegaram a ser acionadas porque os populares acharam que estava havendo tiro. Nós estivemos no local, vistoriamos tudo e nada de mais foi encontrado, mas pouco depois que saímos, a confusão se instalou e terminou como terminou”, diz o comandante da PM de Parnaíba.

A polícia ainda teve que conter outro tumulto no intervalo entre o assassinato de Francisco e a chegada da perícia. Isto porque familiares da vítima teriam reconhecido um dos suspeitos do crime e iniciaram uma perseguição. Segundo o tenente Jony Meneses, a família da vítima teria visto um homem armado nas proximidades da cena do crime e tentou segurá-lo achando que ele seria o autor da execução. Eles ainda não se sabiam que a morte foi causada por objeto cortante e não por arma de fogo e pensaram que estavam diante do autor da morte de Francisco. Esta pessoa conseguiu fugir e ainda não o identificamos”, finaliza o major.

A polícia também não tem ainda a identificação dos executores de Francisco e realizou diligências na região à procura de suspeitos, mas ninguém foi preso. As motivações que teriam levado ao crime também ainda não ficaram claras para a polícia. As investigações vão seguir pela Delegacia de Homicídios de Parnaíba.

Por: Maria Clara Estrêla
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