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Assis diz que prisão de Vaccarezza é "˜jogo político"™ de Moro contra PT

O ex-líder do governo de Lula e Dilma na Câmara foi preso ontem (18) suspeito de receber, juntamente com o PT, cerca de US$ 500 mil em propina para favorecer empresas em contratos com a Petrobras.

19/08/2017 08:48

O presidente do PT no Piauí, o deputado Assis Carvalho, vê a prisão do ex-filiado do partido, Cândido Vaccarezza, como um jogo político do juiz Sérgio Moro, responsável pela operação lava-jato. O ex-líder do governo de Lula e Dilma na Câmara foi preso ontem (18) suspeito de receber, juntamente com o PT, cerca de US$ 500 mil em propina para favorecer empresas em contratos com a Petrobras.

Para o deputado Assis Carvalho, as atitudes do magistrado tem o apoio de parlamentares tucanos e ferem a constituição. “Há tempos o Vaccarezza não é mais filiado ao PT. No entanto, a gente sabe que há jogo político, sobretudo pela militância do Moro em relação a sua posição antipetista. Toda vez que tem algum evento do PT o Moro sempre planeja com o seu grupo de tucanos alguma forma de desviar o foco. Lamentavelmente, quando o judiciário faz politica, a Constituição fica ferida”, declarou ao O DIA.

Lula iniciou na última quinta (17), em Salvador, uma caravana para percorrer várias cidades no Nordeste, participando de eventos pelos municípios. A iniciativa tem a intenção de unir base e conseguir aliados para a candidatura do líder petista em 2018, além de tentar alavancar a sua popularidade. A viagem segue até o dia 5 de setembro, quando se encerrará em São Luís, no Maranhão. O ex-presidente chega ao Piauí no dia 1º de setembro e fica até o dia 04 do mês.

De acordo com o deputado piauiense, o PT tem aumentando a sua popularidade e está recuperando a imagem do partido. “O que tinha que desgastar, já desgastou pela criminalização cruel que fizeram historicamente contra o PT. Mas, agora, as pesquisas recentes dizem que somos o partido que mais cresce novamente. A sociedade pensa e não é mais de manobra como acham alguns dessa elite brasileira, que acreditam que podem tudo”, pontuou Assis.

Por: Ithyara Borges - Jornal O Dia
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