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Desembarque do PSDB será 'cortês e elegante', diz Temer

Encontro entre Alckmin e Temer é o primeiro passo para a costura de um eventual apoio governista à candidatura do governador ao Planalto em 2018

02/12/2017 15:51

Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o presidente Michel Temer disse neste sábado (2) que o desembarque do PSDB do governo será "de modo cortês e elegante".
"Será uma coisa cortês e elegante. Como do meu estilo e do governador. Eu tenho certeza que o PSDB deu uma grande colaboração ao governo. Nós temos um ano e meio, o PSDB esteve presente um ano e meio, aliás em ministérios de grande porte", afirmou, após entregar unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Limeira (a 148 km de São Paulo).
Ele acrescentou que, até então, não havia discutido o assunto com o governador.
Antes, em discurso no evento, Alckmin (PSDB), pediu "entendimento" ao presidente.


Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

Como publicado pela Folha, o encontro deste sábado (2) também é o primeiro passo para a costura de um eventual apoio governista à candidatura de Alckmin ao Planalto em 2018.
"Presidente, conte conosco", afirmou o governador na cerimônia. "A boa política é buscar entendimento. Entendimento para resolver os problemas do Brasil e melhorar a vida das pessoas."
Em um segundo discurso, na cidade de Americana, a 30 km de Limeira, o tucano voltou a falar de aliança com Temer.
Disse que viu recentemente um provérbio libanês, origem dos ascendentes de Temer, que diz "com uma mão só não dá para aplaudir". E, dirigindo-se ao presidente, afirmou: "Nós precisamos dar a mão, fazer parceria em beneficio do Brasil."
Na última quinta (30), o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que o desembarque dos tucanos da Esplanada dos Ministérios dependia de um acordo entre Temer e Alckmin.
O PSDB ainda detém três pastas no governo: Secretaria de Governo, Direitos Humanos e Relações Exteriores.
O tucano Bruno Araújo, ex-ministro das Cidades, pasta que coordena o programa habitacional, foi o primeiro dos ministros da legenda a deixar o governo, em 13 de novembro.

Fonte: Folhapress
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