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Líder diz que reforma da Previdência tem metade dos 46 votos do PSDB

Partido decidiu nesta quarta (13) fechar questão sobre a proposta, mas não estabeleceu punição para deputado que votar contra.

13/12/2017 16:52

O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), afirmou nesta quarta-feira (13) que mais de 20 parlamentares da bancada tucana devem votar a favor da reforma da Previdência. O PSDB tem 46 deputados.

Segundo ele, o fechamento de questão pelo partido poderá deixar outros deputados 'confortáveis' para mudar de posicionamento e esse número deve crescer.

Nesta quarta, a executiva nacional do PSDB fechou questão a favor da reforma da Previdência, o que significa que haverá uma orientação oficial do partido pela aprovação da reforma.

"Eu tenho consultado a bancada nesses últimos dias para saber exatamente o que pensa e como pretende votar. Estamos avançando. Hoje já ultrapassamos o número de 20 parlamentares favoráveis, rumando para 50% [da bancada]. E acho que agora, com o fechamento de questão, mais deputados vão se sentir confortáveis para votar com o partido", disse.

Para aprovar o texto na Câmara é preciso que, pelo menos, 308 dos 513 deputados votem a favor da PEC. O governo ainda conta com o fechamento de questão de outros partidos aliados para conseguir o número de votos mínimo para conseguir aprovar a proposta. Além do PSDB, o PMDB, o PTB e o PPS também orientaram a bancada a votar a favor das mudanças na Previdência.

'Punição não está excluída'

Apesar de ter fechado questão, a cúpula do partido não decidiu se haverá punição aos deputados que não seguirem a orientação.

O presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que a primeira estratégia da legenda é o convencimento, mas que a punição para quem votar contra a orientação da executiva "não está excluída".

"Não está excluída a punição, mas nossa primeira estrategia é o convencimento e está indo bem", disse.

Questionado por jornalistas se gostaria que a reforma fosse aprovada ainda neste ano, o governador de São Paulo disse que sim, mas que essa é uma avaliação que cabe à Câmara dos Deputados.

"Eu espero que sim [que a reforma seja aprovada neste ano]. Mas aí é uma questão do parlamento. É uma avaliação que cabe às lideranças de vários partidos políticos e da Mesa Diretora da Câmara", disse Geraldo Alckmin.

Fonte: G1
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