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Maia admite que Previdência pode não ser votada semana que vem

Rodrigo Maia (DEM-RJ) comunicou ao presidente que líderes da base aliada ainda não conseguiram os votos suficientes para que a reforma seja pautada na semana que vem.

30/11/2017 14:37

O Palácio do Planalto já reconhece que a reforma da Previdência pode não ser pautada na semana que vem. A previsão inicial era de votação no dia 6 de dezembro, mas governistas trabalham, agora, com o cenário da semana do dia 12 de dezembro.

Auxiliares de Michel Temer afirmaram ao G1 nesta quinta (30) que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comunicou ao presidente que líderes da base aliada ainda não conseguiram os votos suficientes para que a reforma seja pautada na semana que vem.

Procurado pelo blog, Maia confirmou que recebeu os informes dos líderes do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), e na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), além do líder do PR, José Rocha (BA), de que ainda não há clima para votar na semana que vem e que precisam de mais tempo para articular com as bancadas.

"Não vou colocar a Previdência para perder. Só se tiver votos, e ainda não tem, segundo os líderes. Fizemos uma reunião nesta semana e eles disseram que ainda não tem, precisa conversar mais, negociar com as bancadas", afirmou.

Maia é o principal articulador da reforma da Previdência na Câmara. No domingo (3), Temer vai se reunir com líderes da base aliada na Casa do deputado para negociar votos.

Uma das estratégias de Temer é buscar interlocutores alternativos com partidos como o PSD, que tem ministro no governo mas ainda não prometeu apoio integral à proposta.

Centrais

Além das articulações com as bancadas, Maia discute a votação da Previdência com as centrais sindicais.

Em tom duro, segundo o G1 apurou, o presidente da Câmara afirmou em reunião nesta quarta-feira (29) à noite com representantes das centrais que eles não estavam defendendo os trabalhadores, mas alguma corporação ou outro interesse.

Ao defender a reforma, Maia disse aos presentes que, sem a proposta, aqueles que resistem à votação "jogam fora" o futuro daqueles que não terão acesso à saúde e, principalmente, à educação.

Fonte: G1
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