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Moro ouve Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo em processo da Lava Jato

Audiência será na Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, a partir das 14h.

27/04/2017 10:25

Sérgio Cabral vai ser ouvido pela Justiça nesta quinta-feira (27) (Foto: Reprodução / Tv Globo)
Sérgio Cabral vai ser ouvido pela Justiça nesta quinta-feira (27) (Foto: Reprodução / Tv Globo)

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e a mulher dele, Adriana Ancelmo, devem ser ouvidos pelo juiz Sérgio Moro nesta quinta-feira (27) em uma audiência referente a um processo da Lava Jato. Os dois são réus na ação e respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A audiência será na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, a partir das 14h.

Outros três réus na ação, Wilson Carlos, secretário do governo do Rio de Janeiro durante a gestão de Cabral, Mônica Carvalho, esposa de Wilson Carlos, e Carlos Emanuel Miranda, sócio do ex-governador, também devem ser ouvidos.

Na noite de quarta (26), o avião que levava Sérgio Cabral para Curitiba teve um problema técnico e precisou retornar ao Rio de Janeiro. A Polícia Federal (PF) informou que Cabral e a esposa devem chegar ao Paraná nesta quarta em um novo voo que saiu do aeroporto do Galeão às 9h30.

Após os interrogatórios dos réus, as defesas e a acusação podem solicitar diligências complementares, que serão analisadas pelo juiz Sergio Moro. Na sequência, o magistrado determina os prazos para apresentação das alegações finais, última fase do processo antes da sentença.

Acusações

Cabral virou réu na Justiça Federal do Paraná em 16 de dezembro de 2016. Ele está preso desde 17 de novembro do ano passado.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o grupo teve envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.

Sérgio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda, com a intermediação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator condenado pela Lava Jato, pediram e aceitaram promessa de vantagem indevida da Andrade Gutierrez, dizem os investigadores.

A força-tarefa acredita que o pedido tenha sido feito entre março e agosto de 2008.

Fonte: G1
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