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Oposição critica orçamento de R$ 31 mi para articulação política na PMT

Orçamento foi aprovado em primeira votação com 21 votos favoráveis e três abstenções. Ao todo, estão previstos R$ R$ 3,260 bilhões em gastos para 2018

29/11/2017 11:18

A Câmara Municipal de Teresina aprovou em primeira votação a proposta orçamentária apresentada pela Prefeitura para 2018. Foram 21 votos favoráveis e três abstenções. O orçamento tem que ser votado mais uma vezes antes do recesso parlamentar, que começa em dezembro.

Pela proposta orçamentária, estão previstos recursos da ordem dos R$ 70,6 milhões para o Poder Legislativo e R$ 3,189 bilhões para o Poder Executivo, totalizando um montante de R$ R$ 3,260 bilhões a serem gastos pela Prefeitura em 2018. 

A principal crítica da oposição foi direcionada ao orçamento destinado à Secretaria Municipal de Governo. Responsável por prestar assistência direta e indireta ao prefeito em cumprimento de agenda, por despachos, ordens verbais e articulações parlamentares, a Secretaria de Governo deve receber R$ 31 milhões na proposta orçamentária. 

O vereador Dudu (PT) é um dos que alega que a Prefeitura está destinando um montante alto demais para uma pasta que, de acordo com ele, é de articulação política e não executa projetos. “Por que uma secretaria que não executa nenhuma ação na nossa cidade vai abocanhar isso tudo? O que nós entendemos é que a Secretaria de Governo parece ser mais importante que todas as outras pastas, inclusive as que cuidam das políticas públicas para as mulheres e a juventude”, disse o vereador.

A vereadora Graça Amorim (PMB), líder do prefeito na Câmara, disse R$ 21 milhões, destes R$ 31 milhões destinados à Secretaria de Governo, são emendas parlamentares. Ela afirmou que vai apresentar uma proposta para redistribuir este valor entre as demais secretarias municipais. “Houve um erro de entendimento. Essa verba não é exclusiva para a Secretaria de Governo. Uma grande parcela desse valor são emendas e a maioria delas será destinada a obras e ações de outros órgãos e secretarias”, reiterou a Graça Amorim.

Votação

Os vereadores Dudu (PT), Cida Santiago (PHS) e Deolindo (PT) se abstiveram de votar e os vereadores Joaquim do Arroz (PRP) e Teresinha Medeiros (PSL) não compareceram à votação. A vereadora Cida disse que se absteve porque pediu vistas do processo, ou seja, pediu um novo prazo para poder dar seu voto. O presidente da Casa, Jeová Alencar (PSDB), concedeu um prazo de oito dias para a vereadora.

Por: Maria Clara Estrêla, com informações de Ithyara Borges
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