Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Tiago Vasconcelos deixa o PSC e diz que substituição ocorreu 'às sombras'

Direção nacional do partido substituiu o ex-vereador de Teresina pelo advogado Valter Alencar Rebelo na presidência do diretório-regional.

14/11/2017 14:25

O ex-vereador Tiago Vasconcelos, que foi substituído na presidência do PSC Piauí pelo advogado Valter Alencar Rebelo, confirmou nesta terça-feira (14) que vai se desfiliar do partido, cujo presidente nacional é o pastor Everaldo Pereira, que foi candidato à Presidência da República pela sigla nas eleições de 2014, ficando em quinto lugar.
O ex-vereador Tiago Vasconcelos (Foto: Lina Magalhães / O DIA)

Tiago afirma que decidiu deixar a sigla porque sua substituição no comando do diretório estadual foi feita "às sombras".

"Ainda na noite de segunda-feira eu tive uma conversa por conferência, via telefone, com o presidente nacional e com o novo presidente do diretório-regional. Me pediram pra continuar como vice-presidente, mas eu declinei do pedido, pela forma como o processo foi conduzido, às sombras, sem a gente ter noção de nada. Ficou meio desconfortável", afirmou Vasconcelos.

Na tarde de segunda-feira, em entrevista ao jornal O DIA, o ex-vereador foi questionado sobre a mudança no diretório, mas revelou que não havia sido sequer informado, tampouco ouvido pela direção nacional do PSC.

Vasconcelos afirma que ainda não iniciou o diálogo com nenhum partido, mas adiantou que pretende definir seu destino após ouvir a opinião da sua família, de amigos e de aliados políticos.

O novo presidente do PSC no Piauí já foi membro do Tribunal Regional Eleitoral por duas ocasiões, ocupando uma das vagas reservadas na Corte para a Ordem dos Advogados do Brasil, pela regra do quinto constitucional. Valter de Alencar Rebelo esteve no TRE-PI de novembro de 2008 a abril de 2011 e de dezembro de 2011 a junho de 2014.

Na primeira ocasião ele foi nomeado pelo então presidente Lula (PT), e na segunda oportunidade por Dilma Rousseff (PT), presidente à época.

Por: Cícero Portela
Mais sobre: