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"œTrama covarde nos obriga a romper com PMDB", diz Firmino Filho

Ele avalia que houve uma grande interferência dos poderes estaduais na Câmara Municipal, com o objetivo de impedir que fosse candidato ao governo

20/11/2017 16:30

O prefeito Firmino Filho classificou como uma trama covarde a manobra realizada na Câmara Municipal, que antecipou em mais de um ano a eleição para a mesa diretora e estendeu o mandado de Jeová Alencar (PSDB). A entrevista foi concedida no momento em que ele saía da reunião com secretários e vereadores da base aliada. 

O golpe, como ele também rotulou, o obrigou a romper com o PMDB e aumentou as chances de ele ser candidato a governador do Estado. “Tem determinados momentos que a gente precisa refletir bastante. Há um mês, a chance de eu concorrer era de 0,5%, mas agora já passou de dois dígitos”, afirmou.

O tucano avalia que houve uma grande interferência dos poderes estaduais na eleição para a Câmara Municipal, com o objetivo de impedir que ele fosse candidato ao governo do Estado. “Foi uma grande armação. A Câmara foi envolvida numa trama maquiavélica e é essa tentativa de nos encurralar que provoca uma reação”, alegou Firmino.


"Há um mês, a chance de eu concorrer era de 0,5%, mas agora já passou de dois dígitos". (Foto: Elias Fontinele/ODIA)

Para o tucano, houve uma quebra na relação de lealdade. “Foi uma trama covarde ardida pelo PMDB, que teve como consequência a intervenção na independência, na autonomia da Câmara Municipal”, afirmou.

Nesta segunda-feira (20), Firmino iniciou a reforma administrativa, com a exoneração do ex-delegado geral James Guerra e de Ricardo do Rêgo Monteiro, que comandavam, respectivamente, a Fundação Wall Ferraz (FWF) e a Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR). Ambos eram indicados pelo PMDB. Outros gestores também poderão ser trocados após o rompimento.


Por: Nayara Felizardo e João Magalhães (do local)
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