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Devido a acidentes, população da Piçarreira pede fim de retornos

Problema acontece na Avenida Antonieta Bulamarque e os moradores cobram providências das autoridades.

05/09/2017 08:39

Acidentes, desrespeitos e transtornos são provocados diariamente por conta de dois retornos da Avenida Antonieta Bulamarque no bairro Piçarreira, zona Leste de Teresina. Eles estão muito próximos um do outro e no mesmo local que uma faixa de pedestre, a qual deveria servir para facilitar a passagem dos transeuntes, mas que, na realidade, só dificulta. 

Marlucia fala da dificuldade em atravessar a avenida por causa da falta de sinalização adequada (Foto: Assis Fernandes/ O Dia)

A população da região reivindica que os dois retornos sejam fechados e a faixa de pedestre passe por uma manutenção, já que quase não está visível. Os moradores cobram ainda que seja instalado um redutor de velocidade na avenida. Para o presidente de bairro Paulo César, somente dessa forma os acidentes serão cessados e os pedestres serão mais respeitados. 
 “Aqui tem muito transtorno, já faleceram umas quatro pessoas aqui. Ninguém respeita a faixa, esses retornos confundem todo o trânsito e está uma situação difícil. Pedimos a regularização dessa sinalização, fechando o retorno e colocando o redutor”, solicita. 
Quase em frente aos retornos há uma escola de ensino fundamental e a direção da instituição teme pela segurança dos alunos. Segundo a diretora da unidade, Francisca Bezerra, as crianças são submetidas ao perigo do trânsito, que está descontrolado e confuso por conta dos dois retornos. 
“Não tinha que ter dois retornos, um em cima do outro. E essa faixa de pedestre em cima do retorno também não, está tudo errado e isso é um perigo para as crianças que precisam passar pela avenida correndo risco de serem atropeladas”, enfatiza. 
Marlucia Alves é mãe de um dos alunos e confirma a dificuldade de se deslocar através da via. Ela afirma que já presenciou vários acidentes na região. “Várias vezes, alunos daqui tentam passar na faixa e eles não param, não respeitam, tem aluno que já foi quase atropelado. Já vi vários acidentes e a gente fica chateado, porque não era para ser assim. Uma vez, uma senhora teve que fechar o trânsito com o carro dela porque ninguém deixava eu passar e já fazia um bom tempo que eu tentava”, relata. 
Segundo os moradores da região, 7h e 11h30 são os piores horários na região, por conta da entrada e saída das crianças da escola. Marlucia conta que fica uma fila de carros engarrafados, condutores xingando os pedestres que desejam passar pela faixa que lhe dá o direito de passagem, e veículos circulando em alta velocidade. 
Contraponto 
Por sua vez, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) informa que irá avaliar a situação na próxima semana e, mediante análise, colocará as reivindicações na programação da Superintendência.
Edição: Virgiane Passos
Por: Karoll Oliveira
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