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Mais de 30 mil famílias podem ter o Bolsa Família bloqueado em Teresina

Suspensão do benefício irá afetar famílias que não estão fazendo o acompanhamento de saúde, uma das condicionalidades do programa.

11/06/2018 11:36

Cerca de 31 mil famílias podem ter o Bolsa Família bloqueado ou suspenso em Teresina por não estarem fazendo o acompanhamento de saúde básica, uma das condições para que continuem inclusas no cadastro de beneficiados. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (11) pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi).

O órgão explica que, para garantir o recebimento do Bolsa Família, as famílias devem estar com o cartão de vacinação, serviços pré-natal e saúde do bebê em dia. Para evitar o bloqueio do benefício, as famílias que recebem a ajuda do Governo Federal devem procurar o agente comunitário de saúde ou a Unidade Básica de Saúde (UBS) de sua região até o próximo dia 20 de junho.

Devem comparecer crianças menores de sete anos, mulheres entre 14 e 44 anos e as gestantes ou nutrizes. O beneficiário deve estar munido do cartão do Bolsa Família, da Caderneta de Vacinação das crianças e, caso haja, das gestantes também. 


Foto: Aquivo O Dia

“É importante que as famílias cumpram a condicionalidade referente à saúde, tendo em vista que possibilita uma atenção prioritária nessa área, que é um dos objetivos do programa. Há um acompanhamento para exames de rotina, pré-natal e outros serviços necessários para preservar o bem-estar da família, que, se deixar de cumprir a condicionalidade, além de não tomar passos necessários para cuidar da saúde, também pode perder o BolsaFamília”, destaca Luíza de Marilac, gerente da GPRM.

Além do item da saúde, outras condicionalidades para recebimento do Bolsa Família devem ser atendidas pelas famílias beneficiadas. Trata-se da observância da frequência nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e do acompanhamento do desempenho educacional e frequência escolar por parte das crianças e dos adolescentes.

“Esse é um processo rotineiro que a Secretaria faz e alerta as famílias, para que tenham as condicionalidades cumpridas. Para garantir esse programa de transferência de renda, é necessário que façam o acompanhamento escolar, de saúde e pertençam aos serviços vinculados à assistência. Esses passos evitam prejuízos às famílias que tanto precisam do programa”, conclui Samuel Silveira, secretário da Semcasp

Por: Maria Clara Estrêla, com informações da Semcaspi
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