A partir de hoje (26), o limite de velocidade na Avenida
Lindolfo Monteiro passa de 60
km/h para 50 km/h. Em diversos pontos da via, a Strans já
instalou novas placas de sinalização informando a mudança
da velocidade para se transitar
no local.
Devido ao aumento de
fluxo de carros na avenida,
o administrador Bernardo
Castelo Branco concorda
com a mudança de velocidade. Para ele, a Avenida
Lindolfo Monteiro pode ser
considerada um corredor de
hospitais e restaurantes e a
mudança será benéfica devido a maior atenção que os
motoristas terão.
Novas placas de sinalização já foram dispostas na avenida (Foto: Moura Alves/ O Dia)
“É uma mudança válida até
porque o trânsito que flui aqui
não é um trânsito que vai para
o Centro. Quando é um trânsito que vai para o Centro, que
precisa de mais agilidade, a
mudança de velocidade traria
algum transtorno. É uma via
comprida, se você deixar ela
livre, sem velocidade definida,
a possibilidade de acidentes
seria maior”, acredita.
Já o mototaxista José Luiz de
Araújo disse que não sabia da
mudança. Por conta disso, ele
fala que as placas serão uma
forma de auxiliar o motorista
para que fique atento à velocidade e evite multas. No entanto, apesar de achar uma alteração adequada, o mototaxista
destaca que a velocidade de 50
km/h é baixa.
“É uma velocidade muito
baixa porque aqui é uma via
rápida. Em horário de pico, 6
da manhã e 6 da tarde, eu acredito que o trânsito não vai ficar muito bom, não vai fluir”,
pondera o mototaxista.
Mais mudanças
A Avenida Lindolfo Monteiro é a primeira via a ter a
velocidade máxima alterada.
Nos próximos meses, as avenidas Marechal Castelo Branco, Raul Lopes, Cajuína, Ipês
e Maranhão também terão
suas velocidades reduzidas,
de 70 km/h para 60 km/h, exceto o trecho na sob a Ponte
Juscelino Kubitschek, na Marechal, que permanecerá para
50 km/h.
Justificativa
Segundo José Falcão, diretor de Trânsito e Sistema
Viário da Superintendência
Municipal de Transporte e
Trânsito (Strans), a medida é
preventiva, visando evitar acidentes potencializados pela
velocidade.
Ele aponta ainda que diversas rodovias brasileiras também tiveram suas velocidades
máximas reduzidas, passando
de 110 km/h para 100 km/h.
“A gente tem a ciência de que
um veículo numa velocidade
acima do permitida gera um
dano bem maior do que aqueles numa velocidade mais baixa”, fala.
Edição: Virgiane PassosPor: LetÃcia Santos