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Cautela no mercado

Confira o texto publicado na coluna Esplanada na edição desta quarta-feira (31) no Jornal O Dia.

31/07/2019 08:33

Cautela no mercado

Com a economia brasileira patinando, segue em baixa a atratividade para investidores estrangeiros. Para tentar conquistar empresários de outros países, o Governo reduziu o prazo – de 45 para apenas três dias – para a abertura de uma filial no Brasil. A mudança, por enquanto, não surtiu efeito. À Coluna, o Ministério da Economia e a Receita Federal informaram que este ano só nove multinacionais foram abertas. A Receita aponta ainda não ter informação de quantos pedidos foram feitos. Recentemente, o Banco Central informou que o País recebeu US$ 2,19 bilhões em investimento estrangeiro direto em junho, queda de 68,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A conferir

As evidências investigadas pela Polícia Federal apontam para crime passional no assassinato do cacique Emyra Wajãpi, no Amapá. Não houve contato com garimpeiros.  

Alô? Alô!?

A Oi, que cuida dos aparelhos no DF, desinstalou os orelhões dos principais shoppings de Brasília. Quem fica sem bateria de celular, ou é assaltado, não tem opção de contato.

Sinais

Um trecho forjado no Planalto sobre o saque do FGTS dá sinais de que, num cenário favorável, o Governo vai extinguir o fundo. Na MP 889, o texto o classifica como “encargo trabalhista, que onera o emprego formal e desestimula novas contratações”

Criptografados 1

O presidente Jair Bolsonaro e ministros palacianos – assim como outros importantes membros civis e militares do Governo – correrão perigo por conta própria se insistirem em utilizar contas de e-mail de provedores estrangeiros ou aparelhos celulares para conversas mais reservadas e de segurança nacional. O alerta já foi dado desde janeiro.

Criptografados 2

Fato é que a Agência Brasileira de Inteligência desenvolveu, no Governo Dilma Rousseff, o Cripto-Gov, e o C-Gov. São softwares de alta complexidade que blindam as mensagens de computador e os telefones entregues pela Abin ao grupo. Se o presidente e ministros confiam ou não nos agentes, é outra história. Mas o serviço funciona.

Da janela

Ninguém no Planalto ainda mensurou o tamanho do estrago da verborragia espontânea de Bolsonaro nas últimas semanas (“governadores paraíbas”, “beneficiar meu filho, sim”, “como seu pai morreu” etc.). O que se tem certeza é que os movimentos de apoio nas ruas estão sumindo. O MBL já se calou, para sobrevivência do deputado federal Kim Kataguiri, seu líder. E o Vem pra rua ainda não saiu dos quartos.

Dois tempos

O tempo da Justiça foi cruel com Lula da Silva mas tem sido generoso com o empresário milionário Eduardo Queiroz. Condenado à prisão pela Justiça Federal em janeiro de 2018, por gestão fraudulenta décadas atrás em banco de fomento estatal, o processo não chegou às mesas dos desembargadores do TRF de Pernambuco. E lá se vão 19 meses.

Sem memória

Outra peça surreal do Brasil sem memória: Há um ano moradores da pacata São Bento do Sapucaí (SP) veem o malfeito público com o saudoso filho mais ilustre. Em duas canetadas, o prefeito Ronaldo Rivelino excluiu o nome de Plínio Salgado de uma praça, e extinguiu a semana cultural em homenagem ao jornalista e ex-deputado. 

Bem perto

O cineasta Dado Galvão, que há anos, sob suas lentes, realiza uma incansável busca pela verdade sobre a decadência da Venezuela, vestiu-se de padre para entrar na Venezuela e filmar as mazelas do povo. Virá a Brasília, a convite do deputado Leur Lomanto (DEM-BA), para narrar sua saga na fase mais recente de sua ‘Missão Ushuaia’

TáxiGov

O Ministério da Economia concluiu o pregão eletrônico para contratação de serviço de transporte de servidores no Rio de Janeiro e região metropolitana. A Cooparioca venceu licitação com o preço de R$ 2,89 por quilômetro rodado, 10% inferior ao máximo estimado de R$ 3,21.  O serviço já é utilizado no Distrito Federal e será implementado em São Paulo nos próximos meses. A pasta quer economizar 48% dos gastos atuais.

Pra esquecer

Erra Felipe Santa Cruz, da OAB, em acusar Sérgio Moro de ser chefe de quadrilha. Numa posição pessoal, não da Ordem. Erra o presidente Bolsonaro, na vendeta, ao insinuar sobre morte do pai do advogado, no regime militar. Baixam muito o nível do debate. Ambos maus exemplos nestes episódios.

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