Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

O futebol do Piauí nunca atravessou uma crise tão "œcrônica" e esportiva

Confira o texto publicado na coluna Prego na Chuteira no Jornal O Dia.

01/10/2019 08:11

Uma reunião 

Meus amigos, o futebol profissional do Estado do Piauí nunca atravessou uma crise tão “crônica” e esportiva. Desde que aqui cheguei, a bordo de um “Expresso de Luxo”, isto pelos idos de sessenta e dois, pois desde aquele tempo não se via tanta pasmaceira, tanta moleza e falta de atividade esportiva. Estou desconfiando que um dos grandes culpados é este tal de telefone celular. Que aparelhozinho para desviar “caminhos e trilhas” para tirar nosso “Gosto na Berlinda” e para emudecer não só rádio como Clube de Teresina que era “Difusora” e a Pioneira de notícias esportivas nesta capital “Tropical”. É público e notório que se precisa de uma Cidade Verde que te quero verde porque já passou a época do Amarelão da PM, quando era dirigida por um Tupi vindo de Poços de Caldas e depois foi “Bento” pelo padre Tarcísio que não perdia um jogo de futebol no Lindolfo Monteiro ou no Albertão, porque era um torcedor de fé, segundo Zé Igreja... Uns diziam até que ele tinha muita fé. E ficava a dúvida, fé de mais ou fé de menos? Mas deixemos para lá estas dúvidas porque o tempo passa e muita agua já passou pela cabaça. O que “xixabe” é que estamos passando por um período mui escasso desta atividade lúdica e profissional e que dá ganho de vida para  muita gente, indo  do bilheteiro ao sorveteiro, do vendedor de picolé ao bar do Pelé, da bodega da esquina aos pasteis de dona Maria Divina e sem falar nos “guardadores de carros”, os meninos que ficam pastorando os veículos dos estão dentro dos estádios Albertão ou Lindolfinho. E assim a bola rola, este amigo de vocês não enrola e samba não se aprende em escola. E faz muito tempo que não como uma mariola. Aquele doce enrolado em palha de banana. Mariola também foi um jogador de futebol pernambucano que passou pelo River e deixou grandes recordações. Era no tempo do Derivaldo, Taçu, Gereba, Valdeck, Loloca, Pedroca e do Quincas Chevrolet, aquele que nunca dava marcha-ré e que sua maior glória foi aqui marcar o camisa sete. Sim, Quincas Chevrolet encheu o saco do Garrincha, o jogo todo no seu piso e no intervalo quando Mané foi mijar ele o acompanhou. E o Mané, puto da vida, ainda lhe perguntou: - “Não quer balançar, não?” Ah, gentes, futebol é coisa séria, como diz o professor Bogéa ao seu aluno Chico Rato do Mocambinho. Hoje, o cidadão pega os três jornais diários de noticias do Piauí e não  encontra nada de nada sobre o pebol piauiense, a não ser nesta coluna que tem um prego na chuteira. E que ainda fica falando estas coisas para  os leitores que são fãs do esporte bretão e que foi denominado pelo nosso professor, o Vei, William  Bogéa  como coisa  séria. 

O grande Banespa... 

Um time que marcou época em Teresina. Auge de nosso salobol. Treinado por Waldimir Silva. Diniz, Pierre, Rosemiro Róseo, Dedé Cabeça de Prego e treinador Valdimir Silva, o mais perfumado. O mascote, Serraria, Delcimar e este último não me lembro do nome, irmão dele. Quadra da PM.

Contra ou a favor? 

Rapaz,a situação está mesmo “pecuária”. Com esta decisão da Universidade do Piauí de fechar a pista de atletismo e só correr quem pagar é de lascar. É a chamada “contra -partida”. Ora, nesta modalidade, eu conheço a partida que é o começo da corrida. Contra a partida ficam aqueles que  não querem correr, os parados. E o buraco é mais embaixo porque  é federal e os atletas ficaram pasmos com esta decisão lá de cima. Num estado onde o esporte apanha de dez a zero para o telefone portátil, uma medida  desse tipo vai aumentar o número dos  engordurados futebol clube. Aquela ordem de “mexa-se” não mais será ouvida nem mais executada. Mexer só se for com o  dedo no celular. Para lá e para cá...

O homem...

 Num belo trabalho, o professor Carlos Alberto de Sousa fala nestas páginas diárias do “homem, a bebida e o poder” e como o meu ramo é o futebol, fiquei pensando como estas três coisas influenciam no esporte que é muito ligado a este trio “empoderado”.Quando ele escreve que o ponto fraco do humano é de se exibir eu me transporto para um estádio de futebol lotado com o povo vendo um clássico tipo Fla-Flu, Ceará contra Fortaleza, Náutico contra Santa Cruz, Bahia contra Vitória, Moto contra Sampaio ou um River contra Flamengo, no Piauí. E ele diz que a bebida é uma substância química que muda o comportamento das pessoas por isto, se você| for ao futebol, jogar ou mesmo ver, não beba. Só agua.

Mais sobre: