Era Gabigol
Meus amigos, o futebol é uma atividade lúdica que tem seus mitos e ritos. Como é uma diversão, tem que variar de sabor para a clientela dele e dela. Nós já passamos pela era de Pelé e agora era Gabi Gol. Só dá ele na telinha, é a bola da vez. O Flamengo agora quer o jogador e oferece 72 milhões pelo seu passe equivalente a 16 milhões de euros. Diz a imprensa que é um presente de ano novo que a diretoria quis dar a sua torcida porque o Natal já passou e ficou no Rio Grande do Norte.E Gabi é nome do homem que encanta agora o time da Gávea. Um novo “Zico”. Claro que ele vem cheio de “lambe essas” e dono da cocada preta, cabelo oxigenado e coisa e tal. O treinador do time é Jesus, o português. Vai falar com ele no bom português e dizer que um B com A é beabá e que ele veio para jogar e não para rebolar. Porque o homem é um animal difícil de se tratar e a vaidade é mais difícil ainda de se controlar. Tem que ter formação para não pensar que é o rei da cocada preta. Para isto é que tem o preparador psicológico, o técnico de cabeça, o que diz “vem cá, menino!” e mostra o bom caminho. Porque futebol é como concurso de beleza. Onde toda mulher que ser miss.No pé na bola todo mundo quer ser craque. Rebolar. Ah meus amigos, futebol é coisa séria como diz o filósofo da Cacimba Ve-lha, William Bogea, o “Vei”. A bola da vez, agora é este Gabigol como foi Pelé, um dia, “entende?”. Como já foi Mané Garrincha antes da Elza. O futebol brasileiro é pródigo em revelações de craques porque somos o pais do futebol, faça chuva ou faça sol. Os ingleses foram os primeiros a jogarem com bolas em vastos terrenos mas foi aqui, no Piauí, que se construiu um Campo Maior do que Campo Grande ou Campos Elíseus. E assim. A bola rola, este escriba não enrola, em plena quarta-feira, neste “Um Prego na Chuteira”,num estado que tem um Campo Maior mas a bola não rola , este cronista não enrola e merenda boa é pastel de Maria Divina com coca-cola. E este é o nome mais forte do futebol verde amarelo. Gabigol. Nome esquisito, criação da imprensa. Tudo tem seu tempo. E a vida passa. No futebol, a partida tem 90 minutos. Na vida, quem chega aos noventa é um craque.
Um casal alvi-negro...
Dois craques de um passado presente, Paulo César e Vitor, dois bons de bola que deram muitas alegrias para torcidas de River e Flamengo, Palmeirais e Picos, respectivamente. Uma dupla alvi-negra, na raça.
Galo apanha de Burro
O titulo desta nota não quis dizer que o River apanhou porque foi burro. É que o time que deu nele de dois a zero, o Taubaté, tem o apelido de Burro, assim como o tricolor tem o apodo de Galo. Uma boa para se jogar no bicho. Burro ou Galo, no grupo, centena ou milhar. O negócio é jogar. Assim como tem que goste de dar, tem que goste de apanhar. Assim sendo,reverendo o nosso Carijó pegou uma taca do clube paulista numa competição nacional chamada de Copinha que é realizada em São Paulo. Coisa muito normal até no reino animal.
Moroni
Mais uma vez no futebol piauiense, Paulo Moroni, gente muito fina. É um cidadão de fino trato e conhecedor das manhas e artimanhas do jogo de bola profissional é nosso velho conhecido de outras jornadas. Não sei se a atual estrutura do Flamengo do Piauí é condizente com o seu trabalho de treinador exigente de boas condições físicas e técnicas. Mas a própria contratação de Moroni para dirigir o Mengo já é um indicio de que a atual diretoria está pensando grande com relação as competições futuras. E vamos aguardar os acontecimentos como diz o Morais Filho.