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O Galo não pode contar com o seu eficiente guarda-valas, Mondragon

O Flávio é o seu substituto, e o gol está em boas mãos.

20/02/2020 11:34

Outro campeonato

Meus amigos, o clima é de competição e a bola rola, este cronista não enrola e samba não se aprende na escola. Então como é que existem as “Escolas de Samba?”, perguntará o leitor como toda razão e eu ainda dou a minha. Escola é onde se aprende, vem do latim “school” e o nosso povo até deturpa com o vocábulo “esculhambar” que é bagunçar, tirar do sério. Mas é um outro certame que se aproxima sorrateiramente está em cima. Uma atividade mexedeira dos quartos e dos quintos. É uma competição lúdica envolvendo os três sexos e seus anexos bastantes complexos. E que concorre palmo a palmo, pé a pé, com o futebol que tem o apodo de ser a “alegria do povo. ”Os carnavalescos antigos não concordam com isto porque eles sustentam que alegria do povo é o carnaval. É a festa no meio da rua ou do salão. Festa que nesta ano, em nosso capital, não terá no centro, nas avenidas, como em tempos atrás. Tal como o futebol profissional foi para o beleleu o nosso carnaval. Que os estudiosos chamam de “manifestação cultural”. E que em Teresina, Piauí, é representada por uma senhora que não é nem daqui, é da Inglaterra. Há quem diga que esta denominação inglesa foi colocada pelo teatrólogo Tarcisio Prado, já outros dizem que foi pelo Aci Campelo enquanto o Zé Dantas diz que foi o João Cláudio de Piripiri. E nós estamos em pleno período momino e o futebol é deixado de lado, porque o buraco é mais embaixo. O certame carnavalesco exige também muito preparo físico, e é até recomendado para a perda de peso. É um “pula-pula” constante, uma folia inebriante, tem até um “trio elétrico” e atrás dele só não vai quem já morreu, dizia o Jackson do Pandeiro. Neste campeonato da folia, da alegria, tem também  nostalgia e melancolia, porque a nossa vida é um campeonato de pontos corridos e ninguém quer ficar na lanterna, porque atrás do pobre corre um bicho e este bicho é cabeçudo. E vai haver a competição carnavalesca. O grande julgador será o povo, o torcedor. Carnaval é muito parecido com o futebol porque nos dois movimentos a figura principal é o povo, o assistente, embora quem está se exibindo ache que ele, o exibicionista é o maior. Mas a vida é assim mesmo, a grande competição entre o peru e o pavão. Nos meus tempos de bancário tive um grande amigo, o João Pavão, botafoguense como eu e Anselmo de Moraes.

O grande Banespa

Numa foto trabalhada pelo Assis Paraíba, vemos o Banespa nos bons tempos do nosso futsal. Diniz, Pierre Cruz, Rosemiro Róseo, Dedé Cabeça de Prego e Valdmir Silva, o técnico. Agachados: o menino, Serraria, Delcimar e seu irmão. Quadra da Polícia Militar. Anos sessenta.

Goleiro no estaleiro

Lamentavelmente, o Galo não poderá contar com o seu eficiente guarda-valas, Mondragon, que está fora de cogitação por bom tempo porque a sua contusão não foi uma lesinha, foi uma lesão, e como tal deve ser bem tratada pelo departamento médico tricolor. O Flávio é o seu substituto, e o gol está em boas mãos. O problema dele é uma “fissura tíbiotalar e um estiramento do ligamento talopifular, que não sei nem que diabo é isso, só prá rimar. E vai entrar o Flávio em seu lugar. Em fase de recuperação, Mondragon entra em tratamento especial. De resguardo.

Vai ter Inter ?

E este ano, a APCDEP vai promover aquela competição entre os times de cidades do interior e litoral? Era a grande realização da associação dos cronistas  esportivos deste Estado de necessidade. Um certame com equipes amadoras de futebol, uma fonte de revelações de valores numa atividade lúdica para as cidades  piauienses. As prefeituras preparavam suas equipes, se defrontavam com as demais e cada jogo era uma festa de confraternização, este benefício que o esporte nos proporciona. No momento, não vejo nem escuto nenhum aceno ao Inter.

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