Só eu
Meus amigos, ontem este escriba foi o único a tratar do assunto “futebol piauiense”, nos jornais desta capital. Ressalto isto com a maior vibração porque sinto a necessidade de se promover o desporto cabeça de cuia, uma atividade laboral e esportiva que está se desmaterializando e assim saindo dos nossos usos e costumes. E futebol é uma riqueza brasileira como é o samba que também se dança no pé. Esta parte do corpo tão importante que pega até chulé. E nos diários de letras desta capital só o filho de dona Raimunda e João dos Santos, foi que enfocou o pé na bola Cabeça de Cuia piauiense e ainda botando o retrato do Piauizão no tempo em que era Vibrante com seu Reinaldo Ferreira, Alfredo Nunes, Aerton Fernandes, Jaime, seu Itamar e outras figuras de renome que o “alemão” não me deixa lembrar agora. Porque o leitor , pega no jornal e corre logo os olhos pra o futebol de sua terra e fica desapontado. Nada de nadica e nem de Sadica. O jogo de bola de casa, o futebol piauiense falido e mal pago. Foi-se o tempo bom dos riverinos, piauilinos , flamenguinhos, tiradentinos, autoesportinos,rionegrinos e dos filhos de Belchior Barros. E o interior e o litoral que sempre botavam gosto ruim nos times da capital. Eles chegavam despeitados com River, Flamengo e Piauí e quando davam num destes três era a maior glória e quando chegavam em suas cidade, Floriano, Picos ou até na Parnaíba era uma festa danada. Ganhar de River,, Flamengo ou Piauí era a maior vantagem.Surrar dentro do seu terreiro. Mas o tempo passa e locutores esportivos como Dídimo de Castro, Fernando Mendes, João Eudes Bolinha, José Luis, Pedro Ribeiro, Carlos Said, Moraes Filho, Zé Gomes, Chico Rato, Zé Gato e Manel Galinha. E o cidadão compra um rádio semi-portátil, cheio de botão e novidade e quando vai procurar jogo de futebol de sua terra, não tem. Estão é em cadeia com outras rádios e necas de jogo de bola em casa. Está na hora de acabar com isso. E não acabar com o futebol piauiense. Mesmo porque o nosso senhor governador é um peladeiro militante, não é esses craques todos mas dá o seu chute na bola, é político esperto e até faz gol quando o Vicente Sobrinho ou o “Fufica” lhe dão a redonda na boca da área e o juiz , Celso Carvalho, faz que não está vendo o “off-side” e corre para o centro apitando gol !
Ô tempo bom...
Quando se jogava pelada sadia nos bairros. Esta foto é do Planalto Uruguai quando a gente ia para lá atrás de voto e jogava bola com a negrada... A gente era feliz e não sabia...Eu sou o terceiro , em pé.
Uma coisa boa
Taí um negócio bom para novos e velhos, homens e mulheres. Aconteceu um festival piauiense de xadrez, coisa inédita e importante para nossa juventude. Uma competição com alunos de escolas públicas, quase duzentos (183), sendo a metade de escolas da prefeitura de Teresina. Uma atividade de cabeça que tira o elemento do vicio do celular. Xadrês só não é bom quando é no nosso rumo e é aquele de grade. Conhecido com o pai da dama, o xadrez é um jogo que eu gosto de praticar quando vou tomar o suco do seu Abrahão. Com uma vantagem. A gente perdendo na dama para ele, não paga o suco. Eu não ganho uma...
Cadê o Intermunicipal ?
Era uma competição grandiosa de futebol entre os municípios mais importantes do Estado do Piauí. Os seus prefeitos investiam nos selecionados para bem representarem, suas cidades. Era uma festa para as comunidades que revelavam seus valores esportivos, jovens que saiam para a capital ou até outros estados. Sem falar nas movimentações sociais que a cidade fazia porque esporte é uma coisa que faz amizades, que aproxima. Claro que tinha mutretagem porque o homem é um animal mala sem alça e em tudo ele procura fazer o que não é correto e triste dos sabidos se não fossem os tolos. Mas fazer o quê? Fazer...