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Presidente dos Altos contrata Fernando Tonet para ser técnico

Confira o texto publicado na coluna Prego na Chuteira no Jornal O Dia.

30/10/2019 12:17

Acorda Teresina! 

Meus amigos, o caso é sério neste futebol piauizeiro. E a maior dificuldade é falta de dinheiro. De grana, do vil metal, do dindim. Porque o pebol profissional é um comércio, uma atividade que requer nota, comparando mal, a uma “casa de recurso” onde se vende  também comidas como a dona Bete Cuscus ou como alguns mais sofisticados chamam de “flocos de milho”. Vemos agora, uma medida econômica tomada pelo nosso clube maior hoje em dia que é o de Altos. Não tem River, Flamengo ou Piauí. É Altos e estamos conversados. Terra da manga e neste ano, tem manga que dá no meio da canela, tempo de porco engordar sem comer ração. E ficando pior do que cachorro, na erecção. Rapaz, o presidente dos Altos que até deputado é, contratou agora para ser o técnico do clube da manga o Fernando Tonet e ele tem um auxiliar que é o Cristiano Bassoli. E pelos seus nomes, a gente avalia os valores dos contratos porque um cara com nome estrangeiro não vem para o interior do Piauí para ganhar mincharia. Mas o presidente diz que é “folha reduzida”, baixou mais, estava lá em cima. São três os desafios da equipe da prefeita: Copa do Brasil, Série D do Brasileiro e o nosso “rame-rame”, o campeonato piauiense de profissionais. Esse pode até não parecer mas é o mais importante porque é o que mostra como está a equipe, técnica e fisicamente. E psicologicamente porque no futebol, a cabeça é muito mais importante do que o pé. A não ser que o sujeito seja um Pé...lé. Mas isto são as conjecturas que se fazem ao longo dos noventa e às vezes até na prorrogação porque o jogo só se  acaba quando termina. E assim, a bola rola, este escriba não enrola e neste nosso jogo de bola a coisa está "horiver” porque você não encontra mais um rubro -negro na praça Rio Branco porque tem até Servo que era de Deus botando banca dizendo que foi uma vez Flamengo... Ah, amigos, as vida passa e às vêzes, você até acha a Graça como o Carivaldo, o meu cunhado achou há alguns anos atrás e se casaram. E assim, a bola rola, este amigo de vocês não enrola e faz é tempo eu não vejo meu amigo Chapola. Que era  “secretário” do Temístocles Filho e acendedor oficial dos foguetes nos comícios do MDB. Um dia, um foguete  estourou nas suas mãos e ele veio chorando no rumo do Teté que foi logo bronqueando: “Burro, não solta se foguete na mão, não. A  gente bota é num pau”. E ele, chorando respondeu: Se fosse no pau tinha sido pior, vereador...Ah, gentes boas, leitorado amado, esta nossa Teresina é “cheia de graça”...

Quem são eles? 

Dos meus arquivos, tirei esta foto, o Assis Paraíba deu o grau e vejam aí um time de mil, novecentos e carne assada e o Dinavan, o Mauro Lima, seu irmão botava a mão na bola. Era uma equipe de fotógrafos... Tinha um descamisado.

O escrete de loucos 

“Amigos, a bola foi atirada são fogo como uma Joana Darc. Garrincha apanha e dispara. Já em plena corrida, vai driblando o inimigo. São cortes límpidos, exatos, fatais. E, de repente, estaca. Soa o riso da multidão - riso aberto, escancarado, quase  ginecológico. Há, em torno do Mané, um marulho de tchecos. Novamente ele começa cortar um, outro, mais outro. Iluninado de molecagem, Garrincha  tem nos pés uma bola encantada, ou melhor, uma bola amestrada. O adversário para também. O Mané, com 40 graus de febre, prende ainda o couro. Se aparecesse na hora um grande poeta, havia de arremessar gritando: Homem só verdadeiramente é homem quando brinca.” Nelson Rodrigues. A Pátria de Chuteiras.”

Vai que cola... 

Gentes boas, esta idéia de colocar um time maranhense no certame piauiense de futebol pode até dá certo tanto para um lado (do rio) como para o outro. O povo diz que “quanto mais cabras mais cabritos” e no caso do futebol quanto mais times mais jogos e movimentação. Sendo a vizinha cidade, nossa irmã banhada pelo mesmo rio e como grande parte dos seus moradores trabalhando em Teresina, “Taimon” é piauiense de coração e agora é da federação e Robert Brauw Carcará ficará na história deste pebol como o homem que fez o casamento do futebol do Maranhão com o Piauí. E é assim que a bola rola e este escriba de vocês não enrola e tiragosto bom é carambola.

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