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Quem não tem cão caça com gato. Quem não tem cracão joga com gatas

O futebol de homens dos homens, o chamado de profissional, está em "œdeclive"

20/02/2019 16:36

As meninas do Toinho

Gentes boas, quem não tem cão caça com  gato e quem não tem cracão joga com gatas. É o que está acontecendo no nosso “Piauí  terra querida, filha do céu do Equador”. O futebol de homens dos homens, o chamado de profissional, está em “declive”, como dizia o Zé da Silva, e o feminino é que está representando o nosso jogo de bola. O Tiradentes, que já fez bonito quando era time de futebol masculino, deixou uma bonita história, agora mudou de sexo, é time feminino e não está decepcionando. Disputa o campeonato brasileiro série A de Antônio. Sob o comando do Toinho, antigo goleiro que saiu do Piauí para o São Paulo e tem uma bela história. Hoje ele comanda esta equipe jovem amarela e vem sendo um vitorioso, porque conseguiu botar o time das mulheres  num patamar onde os homens daqui nunca chegaram. Estamos no A2 e vamos brigar para ir pra a A1. E já estou com o pressentimento que vamos ganhar de 2 a 1. Pois é, Chicolé, onde não tem homem tem que se valar da mulher. E é por isto e mais aquilo que estamos torcendo pelo Tigrão feminino, e já estão até chamando o time de “O bicho das mulheres”. Bicho é a chamada gratificação que se dá no futebol. Um incentivo financeiro que a plebe rude e igara chamava de dinheiro, e os poetas classificaram de “vil metal”. Mas a bola rola e este escriba escrincha mas não enrola, e caramba, carambola, dizia o samba daquela escola. E por falar em samba, meu coração ainda em corda bamba com aquela homenagem que a mim prestaram, desmentindo aquela informação de que eu não presto. E a bola rola e este escriba não enrola. E já que não temos futebol masculino vamos ao feminino, que também tem bolas. E bolas rolam nos gramados e o Toinho é o comandante chefe deste pelotão de jovens chutadoras da redonda. E nós  já estamos na série A2 coisa que nenhum clube civil masculino conseguiu atingir, mas isto é privilégio dos militares, e já que agora estamos na geração “bolso...nada”, vamos torcer pelo sucesso do time amarelo da Polícia Militar, versão feminina. Mas o que será que se destina? Estando em boas mãos, mãos de um ex-goleiro de nível de seleção brasileira, vindo da grande escola do São Paulo, Toinho é o responsável pelo estado técnico do time amarelo da Policia Militar, que em tempos idos marcou época no futebol  profissional brasileiro ele mesmo até jogou no gol do Amarelão. Mas o tempo rola e este escriba não enrola e vamos neste cantinho louvar as meninas do Toinho. Saravá!

Elas e elas

Foto: Jailson Soares/ODIA

Em foto de Jaílson Soares, natural do Mocambinho, vemos as meninas do Amarelinho. Preparo físico tem demais... Na falta do modelo próprio, a PM do Piauí defende o futebol com suas garotas boas de bola. O clube está no campeonato brasileiro série A2. Quem não tem cão caça com gata...

Chegando mais

Não para de chegar gente no Poleiro do Galo. A última carrada vai ser de quatro que o treinador pediu e o presidente disse que era prá já. Flávio Araujo, o Sapinho, quer formar uma agremiação forte e altaneira para ser respeitada aqui e no Ceará. E onde chegar. Pra jogar. E ganhar. Ou pelo menos empatar. O time vai jogar no dia 24, que é meu aniversário, e já pelejei para mudar esta data para outra data, mas o cartório não aceitou e o escrivão até frescou comigo, dizendo que estava feito vaca que é 25 no jogo do bicho. Mas eu falei das novas caras no Galo Carijó, o clube do Bororó. Genivaldo Campelo, o presidente modelo, disse que vai reforçar o time tricolor porque ninguém vai cantar de Galo aqui neste terreiro. Só quem pode cantar é o Pintinho. Mas bem baixinho...

Calado...

Rapaz,  estou  muito  preocupado com a atual situação do Esporte Clube Flamengo. A gente pouco ouve falar do grêmio mais popular deste jogo de bola mafrense. Também ninguém mais vê ninguém com radinho no ouvido, escutando programa de rádio. É todo mundo no celular e todo mundo dando para engordar. Ninguém se mexe pra não suar. É só com os dedos. No celular. Sendo assim, é de lascar. Vamos correr, minha gente. A caminhada é uma grande sacada. Na avenida, na beira de estrada. Mas eu comecei foi falando no Flamengo, time do Mamulengo, grande passista de nosso carnaval, festa do povo. Na atual situação onde até emissora de rádio  está em “migração”, a gente não sabe mais se é pé ou se é mão. Se é rapé ou é loção.

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