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Relacionamento humano é a chave de tudo

A declaração do atual treinador do Galo Carijó, Rodrigo Fonseca, me deixou surpreso.

12/02/2019 06:14

Uma frase diz tudo...

Meus amigos, que futebol seja uma coisa séria e ninguém duvida. É uma atividade laboral onde muito funciona o tom individual, o pessoal e coisa e tal. Uma caixinha de surpresas como diria o nosso guru Carlos Said. Mas coisa séria, repete o filósofo da Cacimba Velha, William Bogea, o Vei. Relacionamento humano é a chave de tudo. A declaração do atual treinador do Galo Carijó, Rodrigo Fonseca, me deixou surpreso. Pela coragem dele. Uma franqueza. Já curtido na casca do alho, andado, vários clubes no currículo e dona Teresa e agora trabalhando no Piauí, que para muita gente por aí é final de linha. No pensar de muitos, o Piauí só tem boi. Isto por causa da letra da canção do folclore (o meu boi morreu, que será de mim? manda buscar outro, Maninho, lá no Piauí...) Não sabem que temos também muitas vacas. E leiteiras e quem duvidar é só ver a “situação” de muita gente. E aqui não tem aquela história de dizer que a “vaca foi para o brejo” porque Brejo é no Maranhão, e o povo vem é de lá para cá...Temos os exemplos: Melquisedeque de Castro Viana, Gil Alves dos Santos, Lula Ferreira, Taquinho, Jamil Gedeon, Manoel Arnobre, e e outros “além rio”. Mas o técnico de plantão do River disse que com o que tem em mãos não pode fazer muita coisa com os pés. Ele foi jogar em Piripiri e pegou a taca de um a zero, pior placar que tem porque só “um” derrota. Um é soda. Limonada. Um a zero. Só um. Nada mais. Apenas um. Bastante para o novo treinador tricolor ser claro, objetivo e direto: “Com este time que eu tenho aqui não tenho muito o que fazer não...” Querem uma mensagem mais positiva e sincera do que esta? Isto é bom e é ruim. Mas é sincero. Não ficou com lero-lero. Foi direto ao assunto. Não se faz omelete sem quebrar ou amassar os ovos, como não se faz carnaval sem alegria e se não tiver José não tem Maria. Ele foi sincero, não ficou com lero-lero. Na verdade, ele quis dizer que “com este time aqui, não passo de Piripiri”. A declaração dele vai deixar parte do plantel magoado e isto não é nada bom para o bom andamento das coisas. Uma situação difícil e o presidente do clube está com esta batata quente nas mãos. “Com os atletas que temos não tem muito o que fazer..."

Grande Aerton Fernandes

Uma das maiores figuras da vida teresinense, Aerton Cândido Fernandes (Babylândia), sendo entrevistado por Almeida Carvalho, o Linhares ajeitando o microfone e o Colombo ao violão, rindo. Tempo do Piauizão Vibrante de 1967. Aerton foi presidente do Enxuga-rato.

Taca lá...

Nosso Galo Carijó não cantou no terreiro alheio. Foi para Piripiri e se ferrou ali. Apanhou de um a zero que a é maior taca que o time pode pegar porque tenta, tenta e não pode empatar. 1 a 0 é soda. Foi jogo pela quarta-rodada e o Galo rodou. Doutor Luis, o anfitrião até que pediu desculpas ao pessoal do River, tudo gente boa, o Genivaldo, um rapaz bom mas futebol é assim mesmo e um perde e outro ganha, tudo  precisa de manha e artimanha. E a bola rola e este amigo de vocês não enrola e sambista bom foi Cartola. Mas o Galo não cantou desta vez porque o jogo foi no terreiro do Luis “Menez”. Um a zero, um placar que deixa o perdedor mais culto ainda porque foi só um. Um descuido...

Mata o Vei...

Eu quero deixar aqui registrado que se o meu coração não aguentar as emoções provenientes de um “paripasso” ou marca passo, os responsáveis são Osni Verissimo e Francisco Magalhães, porque inventaram de botar minha vida no concurso de carnaval da Prefeitura e começa assim: “Há 50 anos no jornal O Dia/ele faz do esporte/nossa alegria/É um Garrincha que nunca foi Mané/ Cheio de ginga/na cabeça e no pé.//// Humorista, bancário/Radialista Vereador/ Escritor e  Cordelista/Jornalista,jogador. // Louvo de novo/quem é escrincha/ alegria do povo/ velho Garrincha.” Pois, eu vou receber esta homenagem paidegua e nem sei se o velho coração vai aguentar. 

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