Ladrões da Bola
Meus amigos, sendo futebol uma coisa séria, começo esta matéria com este título escandaloso: Ladrões da Bola. O leitor menos avisado logo vai pensar que o principal implicado será o juiz de futebol. Ledo engano. O árbitro é o que menos rouba neste pais tropical abençoado por Deus e corrupto por natureza, mas que beleza !Mas “Ladrões de Bola” é o título do belo livro de Rodrigo Mattos, repórter carioca, blogueiro da Uol, cabra viajado para carvalho e sabedor das coisas. Das “caixas pretas” do nosso jogo de bola oficial ou praça. Diz na contracapa que jornalista esteve com os principais envolvidos no “caso Fifa” em entrevistas e nas situações as mais inusitadas, como assistir ao presidente da Fifa, João Havelange ser revistado em um aeroporto em Bahamas ou ouvir o delator Chuck Blazer entregando os colegas no emblemático Baur au Lac.” Neste livro, o autor revela os fatos investigados desde a prisão dos dirigentes da Fifa na Suíça á eleição do novo presidente e como o castelo da entidade se desmoronou. Traça também um quadro de como os dirigentes brasileiros tocaram o futebol do pais por mais de 25 anos e de que maneira os negócios obscuros que realizaram para além das câmeras afetou o desenvolvimento do esporte no Brasil.” Trata-se de uma obra que todos os dirigentes do nosso futebol profissional ou amador deveria ler. Do Robert Brown Carará, presidente da federação ao seu Assis Penicilina, presidente da Liga do São João, ali n no Macacal, “alpegado” ao cemitério de São Judas Tadeu. Todos os cartolas deveriam ler esta obra para tomarem conhecimento das maiores “mutretas” do esporte rei no mundo vasto mundo e se eu me chamasse Raimundo e tivesse o apelido de Pão, havia trabalhado no jornal do Valmir e hoje estaria morando e advogando lá em Piripiri, que é uma terra muito boa. Ela lá e eu aqui. Mas a bola rola, este amigo de vocês não enrola e vamos para frente que atrás vem gente e eu não gosto de fungado no pescoço e a melhor merenda na escola são os pasteis de Maria Divina com coca-cola. Estamos no começo de um novo ano e todo dia é dia de ler o jornal O Dia, dona Luzia. Vamos aguardar os acontecimentos. Que sejam agradáveis, sem aborrecimentos. Que o nosso futebol se recupere, que volte a ocupar o seu lugar quer foi tomado pelo telefone celular. Hoje você não vê criança com bola na mão ou no pé. Os pais dão logo um celular. Para não serem importunados...
Saraivinha...
Nesta foto trabalhada pelo Assis Pba, vemos “Os Impossíveis” de José de Freitas, time do Saraiva que era repórter de policiai aqui. Ele é o do meio dos que estão “acocados” em posição de... sentar. Eles eram impossíveis.
Intermunicipal I
Há tempos atrás, a entidade que reunia os cronistas esportivos desta terra, APCDEP, realizava competições entre os municípios piauienses e eram chamados de “intermunicipais”. Seleções se formavam e de lá vinha as revelações para o futebol profissional como Sima. Dirigentes de clubes da capital se interessavam pelas competições, iam ver que era quem era bom de bola. Tinham os “olheiros” nas revelações do interior e gente como Sima, por exemplo, que foi revelado por Barras. Miolinho por Picos. Floriano nos dava muitos jogadores, assim como Parnaíba, José de Freitas, Barras, Floriano. Os prefeitos gostavam da competição porque eram exaltados pela crônica esportiva, davam entrevistas, saiam nos jornais...
Intermunicipal II
Mas agora não se fala mais na competição entre os municípios deste Estado. Os prefeitos não estão mais nem no raso nem no “fundo” de participação, se desinteressaram pela arte de jogar e agora só querem é viver “on line”, dedo no celular. Tem prefeito que a meta é dar para cada um seu eleitor, um celular. Para se conectar e não se esquecer de votar... A entidade dos cronistas esportivos, APCDEP, patrona do torneio, hoje sob a direção de Francisco Costa, Chico Rato para os mais íntimos, é responsável pela competição a nível estadual desde os tempos de Carlos Said., Pedro Mendes Ribeiro, Morais Filho, Sergio ,Pinheiro, Bolinha. Bibiu e tanta gente boa que fez esportes em rádio, jornal e televisão.