Um grande desafio
Meus amigos, o presidente da Federação Piauiense de futebol, Robert Brawn Carcará, substituindo o falecido Cesarino Oliveira, enfrenta uma crise sem precedentes nesta atividade esportiva em este nosso Estado de necessidade, o Piauí terra querida. Nunca, em tempo algum, se viu tanta moleza, inércia, falta de interesse pelo jogo de bola profissional ou até no amadorismo porque ninguém está mais querendo se mexer, a não ser com os dedos no celular. Até nos encontros de “casais”... Tem casos de parceiros e parceiras reclamando da falta de atenção ao “metier” porque o outro lado fica passando os dedos no aparelho errado. Completamente desinteressado pelo resultado do jogo. Ah, meu amigo, tem dó...e quer moleza ? Vai jogar dominó. E o que se vê hoje em dia, padre nosso, ave Maria, é todo mundo dedilhando, esquecido do mundo , vasto mundo e se eu me chamasse Raimundo seria uma rima e não um jogador fundo. Sim, mas qual é o grande desafio que Browm,o Carcará está a enfrentar? Nada mais , nada menos do que ser presidente da Federação Piauiense de Futebol, herança maior de Cesarino Oliveira, de saudosa memória. Rei morto, rei posto e eis o filho de Barras de Maratoan investido no alto cargo de presidente da Federação Mafrense.E numa fase difícil porque este desporto hoje está numa precariedade que dá gosto e com o seu calendário esgotado antes de chegar “agosto” da torcida. E assim sendo, eu mesmo não entendo como é que o jogo se acaba antes de chegar ao final da “trajectória dos noventa”, como diz o nosso Pequeno Polegar, Dídimo de Castro Pereira nos microfones da Rádio Pioneira. Se fosse pelo desempenho físico do presidente da mentora, não haveria nem jogo, só intervalo, para o descanso dos seus 132 quilos e duzentas e cinquenta gramas, segundo pesagem fornecida pelo seu conterrâneo Manin Rêgo á nossa reportagem. Mas o tempo passa, como dizia Fernandes Mendes irradiando jogo pela Difusora quando eu era o seu comentarista e Odilio Teixeira era o repórter de pista. O Odílio recebia um apelido engraçado e o presidente da Federação Piauiense de Desportos gostava de dizer ao vivo e no ar: “Ei, Fodinha...” Isso no ar, em ondas médias e curtas.Mas o tempo passa e o público ouvinte quer escutar as transmissões esportivas e curtir o Magro de Aço dizendo: Eeeeessccuuuutaaa Diiiiidimoooo...
Situação
Aproveitando-me do talento do Jota A para mostrar a situação financeira do futebol piauiense em plena era Carcará.
Fomos furtados
Mais uma vez, o Botafogo é furtado á vista clara, com milhões de testemunhas e o ladrão não sai preso. Perdemos o jogo para o tal de Flamengo por 3 x 2, no Maraca,diante de milhares de testemunhas e nada se fez para impedir tal falcatrua. A policia presente foi conivente dando proteção ao árbitro ladrão seus asseclas, os tais bandeirinhas, em ato público com o campo cheio de testemunhas e a maior parte conivente, torcida do Flamengo, incentivando o roubo ao ar livre. O tal de rubro-negro saiu com os louros da vitória e nós ficamos com os pretos da derrota e com nosso estrela solitária e sua torcida solidária na dor...Mas diz o nosso pensador que “futebol é coisa séria”, deixa isso para lá.
Intermunicipal
Era uma competição estadual promovida pela entidade da crônica esportiva piauiense (AqDEP) que reunia representantes dos municípios piauienses em um torneio de futebol. Cada time jogava um outro duas vezes, uma vez em cada município e a partida era na capital. Um dos bons momentos do nosso desporto que servia para estreitar os laços de amizade entre os municípios, embora muitas vezes o “pau” rolava entre os componentes.Os prefeitos se empolgavam e uns queriam até jogar bola incentivados pelos puxa-sacos que é uma coisa que não falta neste país do futebol e da carne de sol. E a entidade dos cronistas esportivos daqui, trazia gente gente do norte,do sul, do litoral. Pra a grande final na capital.