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Um grande desafio

Confira o texto publicado na coluna Prego na Chuteira na edição desta terça-feira (30) no Jornal O Dia.

30/07/2019 08:29

Um grande desafio

Meus amigos, o presidente da Federação  Piauiense de futebol, Robert Brawn Carcará, substituindo o falecido  Cesarino Oliveira, enfrenta uma crise sem precedentes nesta atividade  esportiva em este  nosso Estado de necessidade, o Piauí  terra querida. Nunca, em tempo algum, se viu tanta moleza, inércia, falta de interesse pelo jogo de  bola profissional ou até no amadorismo porque ninguém está mais querendo se mexer, a não ser com os dedos no celular. Até nos encontros de “casais”... Tem casos de parceiros e parceiras reclamando da falta de atenção ao “metier” porque o outro lado fica passando os dedos no aparelho errado. Completamente  desinteressado pelo  resultado do jogo. Ah, meu amigo, tem dó...e quer moleza ? Vai jogar dominó. E o que se vê  hoje em dia, padre nosso, ave Maria, é todo mundo dedilhando, esquecido do mundo  , vasto mundo e se eu me chamasse Raimundo seria uma rima e não um  jogador fundo. Sim, mas qual é o grande  desafio  que Browm,o Carcará  está a enfrentar? Nada mais , nada menos do que ser  presidente da Federação Piauiense de Futebol, herança maior de Cesarino Oliveira, de saudosa memória. Rei morto, rei posto  e eis o filho de Barras de Maratoan  investido  no alto cargo de  presidente da Federação Mafrense.E numa fase difícil porque este desporto  hoje está numa  precariedade que  dá gosto e com o seu calendário esgotado  antes de chegar “agosto” da  torcida. E assim sendo, eu mesmo não entendo como é que o jogo  se acaba antes de chegar ao final da “trajectória dos noventa”,  como diz o nosso Pequeno Polegar, Dídimo de Castro Pereira  nos microfones da Rádio Pioneira. Se fosse pelo desempenho físico do presidente da mentora, não haveria nem jogo, só intervalo, para o descanso dos seus 132 quilos e duzentas e cinquenta gramas, segundo pesagem fornecida pelo seu conterrâneo Manin Rêgo á nossa reportagem. Mas o tempo passa, como dizia Fernandes Mendes irradiando jogo pela Difusora quando  eu era o  seu comentarista  e Odilio Teixeira era o repórter de pista. O Odílio recebia um apelido engraçado e o presidente da  Federação Piauiense de Desportos gostava de  dizer ao vivo e no ar: “Ei, Fodinha...” Isso no ar, em ondas médias e curtas.Mas o tempo passa e o público ouvinte quer escutar as transmissões esportivas e curtir o Magro de Aço dizendo: Eeeeessccuuuutaaa Diiiiidimoooo...

Situação

Aproveitando-me do talento do Jota A para mostrar a situação  financeira   do futebol piauiense em plena  era Carcará.

Fomos furtados

Mais uma vez, o Botafogo  é furtado á vista clara, com milhões de testemunhas e o ladrão não sai preso. Perdemos o jogo para o tal de Flamengo por 3 x 2, no Maraca,diante de milhares de testemunhas e nada se fez para impedir tal falcatrua. A policia  presente  foi  conivente dando proteção ao árbitro ladrão   seus asseclas, os tais  bandeirinhas, em ato público com o campo cheio de testemunhas e a maior parte conivente, torcida do Flamengo, incentivando o roubo ao ar livre. O tal de rubro-negro saiu com os louros da vitória e nós ficamos com os pretos  da derrota e com nosso estrela solitária e sua torcida solidária na dor...Mas diz o nosso pensador  que “futebol é coisa séria”, deixa isso para lá.

 Intermunicipal

Era uma competição  estadual promovida pela entidade da crônica esportiva piauiense (AqDEP) que reunia  representantes dos municípios piauienses  em um torneio de futebol. Cada time jogava um outro duas vezes, uma vez em cada município e a partida era na capital. Um dos bons momentos do nosso desporto que servia para estreitar os laços de amizade entre os municípios, embora muitas vezes o “pau” rolava entre os componentes.Os prefeitos se empolgavam e uns queriam  até jogar bola incentivados pelos  puxa-sacos que é uma coisa  que não falta neste país do futebol e da carne de sol. E a entidade dos cronistas esportivos daqui, trazia gente gente do norte,do sul, do litoral. Pra a grande final na capital.

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