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Uma "œcalmaria" preocupante no esporte amador na Capital.

Futsal, vôlei, basquete, hand e até frescobol, que é para os mais quentes, não estão sendo praticados nesta capital.

11/02/2020 11:15

Um feliz Natal?

Meus amigos, para o River não houve um feliz Natal, Rio Grande do Norte. Apanhou do time de lá, o América por 3 a 2. Dentro de casa, no “cocho”. No terreiro do Galo que é o Albertão. A torcida saiu de lá, do Albertão, com aquela mágoa no peito, aquela dor que só o torcedor conhece assim como aquele que é enganado pela mulher e sente a famosa dor de corno. E tem deles que ainda  perguntam: “E foi no tôrno?” Ah gentes boas, a maldade nessa gente é uma arte. Tanto fizeram  que houve a separação”, diz aquele samba de Ataulfo Alves. Mas o que queremos aqui lamentar e também aqui mentar é a taca que o nosso lídimo representante pegou da equipe comedora de jerimum jogando em seus domínios no campo feito pelo Murilo Resende no tempo do doutor Alberto Silva governante. É verdade que o futebol tem destas paradas e por isto que é um jogo e no jogo não tem resultado antecipado, o jogo é jogar. Sinuca ou bilhar. Mas o time riograndense, comedor de gerimun, na vantagem de gols teve um. Que serviu para lhe dar pontos na tabela e o nosso Galo caiu na esparrela. Taca. E taca é o pior que acontece no jogo de bola argentina. Em todo jogo é ruim, a taca, mas no futebol é pior porque é o negócio de meter gols e quem não mete, leva nos quartos ou quintos minutos de jogo porque o jogo é jogar.E vai para os “quintos do Inferno” como diz o Magro de Aço. E assim sendo, Chico Rosendo, o fim acaba sendo assim. Carnaval na Frei Serafim. E na frente do bloco riverino vai o Pintim. E por falar no Pintim, lá no mercado da Vermelha quando indicaram o Pintim para aquela senhora, ela se espantou com seus dois metros de altura: “-Pintim? Isso é um Pintão !” Mas a bola rola, este escriba não enrola e lamenta a perda de nossos preciosos pontos dentro de casa para a equipe natalina mesmo porque Natal até já passou e estamos em véspera de carnaval, alegria do povo enquanto a da galinha é botar ovo. Mas o nosso Galo foi infeliz no seu terreiro e isto não se admite hoje em dia em que os seus jogadores vivem na mordomia porque tem boa diretoria. E a sua galera, a sua torcida quer vitória dentro de casa, no seu poleiro, ele que é o dono do galinheiro. Mas o jogo é jogar e um dia é de açoitar e outro é de apanhar. Faz parte  deste imenso campeonato que a vida. Foi um feliz natal para eles? Nada não, ai vem o carnaval. Bola para frente!

Timaço da AABB Teresina 2013

Metade deste time está aposentada. Em todas as modalidades... Geralmente os que tiram retrato segurando a bola são os mais fundos. O time B da AABB, que como o nome diz gostava muito era de BB.

Goleiro

Na pelada, o mais ruim de bola, ou um mais gordinho é que a negrada manda ir par ao gol. E assim, esta importante posição do futebol, a de maior responsabilidade, vai para as mãos de quem não sabe jogar com os pés. Pode parecer um contra-senso, mas a favor do censo neste aspecto ainda não apareceu quem tivesse uma argumentação  convincente e até mesmo sem o Vicente, que foi um médio de campo do time do seu pai Belchior Barros e que tinha um desvio no olhar que a negrada chamava de “caraoi”. O Zé Ronaibe também era mas curriola tinha medo dele e não dizia nada... Goleiro é quem gosta da bola. Todo mundo chuta a bola. Só o goleiro abraça. Como se abraça uma namorada. 

Amadorismo

Uma “calmaria” preocupante no esporte amador da cidade. As mais diversas modalidades. Futsal, vôlei, basquete, hand e até frescobol, que é para os mais quentes, não estão sendo praticados nesta capital. Em consequência, vemos jovens dos três sexos engordurando e dedilhando o celular. Só os dedos se exercitam desde o mindinho, o seu vizinho e o maior de todos. Até o Pequeno Polegar. As competições do amadorismo estão cada vez mais escassas, os rapazes, agora, ocupam as praças mas é para sentarem nos seus bancos e  manusearem o aparelho porque todo mundo quer está “on line”. Essa juventude “in oline” tem que praticar o esporte também. Para ficarem “sarados”, mexam-se !

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