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Competitividade em baixa!

Leia a coluna Roda Viva desta quinta-feira.

21/03/2019 09:56

Competitividade em baixa!

Mesmo com a melhora do ambiente macroeconômico e nas questões burocráticas, o Brasil não conseguiu avançar no ranking da competitividade elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O país continua no penúltimo lugar, à frente apenas da Argentina, na lista que compara o desempenho de 18 países em nove fatores que têm impacto sobre a eficiência e o desempenho das empresas na conquista de mercados. No topo do ranking está a Coreia do Sul, seguida pelo Canadá e a Austrália. Os latino-americanos Chile, em 8º lugar, o México, em 11º, a Colômbia, em 14º, e o Peru, que ocupa o 16º posto, também estão à frente do Brasil, informa o relatório anual Competitividade Brasil 2018-2019. “A competitividade do país define o poder que as empresas têm de conquistar mercado. Na medida em que esse poder aumenta, a empresa gera mais empregos, mais renda e contribui para o crescimento econômico”, afirma o gerente-executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. “Se o Brasil não resolver os problemas de competitividade que afetam as empresas, como as questões tributárias e de infraestrutura, ficará muito difícil a economia brasileira alcançar um cenário de crescimento em que o padrão de vida dos brasileiros se aproxime do padrão de vida dos países desenvolvidos”, completa Renato da Fonseca. O ranking anual, feito desde 2010, compara o Brasil com 17 países de economias similares: África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Indonésia, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Turquia, sendo considerados nove fatores decisivos para a competitividade. 

A Assembleia Legislativa aprovou requerimento da deputada Flora Izabel (PT) pedindo que a Assembleia Legislativa encaminhe ofícios aos presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitando que sejam adotadas providências visando a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a atuação de milícias no Brasil. A parlamentar considera a apuração importante sobretudo agora, após denúncias de que as organizações criminosas teriam o envolvimento de políticos.

Confiança do consumidor

O ano começa com os consumidores um pouco mais otimistas. Mas só um pouco mesmo. Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que, no último mês de fevereiro, o Indicador de Confiança do Consumidor alcançou 49 pontos, frente a 43 observados em fevereiro do ano passado, apresentando um avanço de 14,5% na comparação anual. Apesar do crescimento expressivo, a percepção da maioria ainda está pessimista. A comparação com o dado de janeiro de 2019, quando se observou os mesmos 49 pontos, mostra que o avanço da confiança perdeu força no último mês.

Rações para o pessimismo

Na avaliação do atual cenário econômico e da própria vida financeira, a percepção dos entrevistados melhorou em relação a janeiro, mas ainda permanece ruim: 58% enxergam o momento da economia de forma negativa — apesar de registrar a percepção da maioria, esse é o menor percentual desde o início da série histórica, em janeiro de 2017. As principais razões apontadas são desemprego elevado (63%), aumento dos preços (60%), alta na taxa de juros (39%), desvalorização do real frente ao dólar (21%) e menor poder de compra do consumidor (19%). Para 34%, o quadro econômico é regular e apenas 6% consideram bom.

Consumo

Uma pesquisa realizada pela Social Miner e pela MindMiners, startups do setor de tecnologia, mostrou que 45,3% dos consumidores têm acompanhado e buscado ofertas na internet. E as categorias preferidas pelo público são: moda e acessórios, eletrônicos e beleza e saúde.

O engenheiro químico piauiense Antonio Florentino de Souza Filho tomou posse no último dia 19, em Brasília, no cargo de vice-presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, para a gestão 2019-2022. Na foto, Florentino está ao lado do presidente reeleito Murilo Pinheiro, de São Paulo.

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