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Efeitos da greve

Quem faz a avaliação é a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

25/06/2018 19:04

A greve dos caminhoneiros deixou um saldo negativo na indústria: queda na produção, aumento da ociosidade e acúmulo de estoques indesejados. Quem faz a avaliação é a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento Sondagem Industrial, realizado pela entidade, a produção do setor caiu para 41,6 pontos em maio, ficando muito abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda no indicador. Já a utilização da capacidade instalada recuou para 63%, o que significa que a ociosidade subiu para 37%. A pesquisa da CNI, divulgada nesta segunda-feira, mostra ainda que o indicador de evolução dos estoques efetivos em relação ao planejado subiu para 53,3 pontos em maio (numa escala de zero a cem). Quando fica acima de 50 pontos, o índice mostra que os estoques estão acima do planejado. Além de tudo, a CNI alerta que o emprego também recuou no mês passado no setor industrial, ficando em 48,3 pontos, afastando-se da linha divisória dos 50 pontos, o que mostra queda do indicador. “A paralisação dos transportes de carga atingiu a atividade industrial, que já estava com dificuldades de se recuperar”, avalia o economista da CNI Marcelo Azevedo. Pesada a possível parcialidade em alguns dos dados divulgados pela CNI, o levantamento é mais uma demonstração da importância dos caminhoneiros para o país, e do poder que, consequentemente, a categoria detém sobre a economia nacional. A greve deflagrada em maio serviu como um alerta aos governantes, para que eles passem a escutar com mais respeito esta e tantas outras categorias profissionais que carregam o país nas costas.

"Além de a gente ter tirado um pouco o peso sobre estado do Piauí, de ter que oferecer educação pública para os alunos maranhenses, nós estamos também recebendo os alunos de Teresina de braços abertos, fortalecendo essa simbiose, por meio da qual o Piauí já ofereceu muito para o Maranhão. Acho que a gente conseguiu avançar e quebrar essa tendência [de só maranhenses virem estudar no Piauí]. Eu, por exemplo, estudei boa parte da minha vida em Teresina, fiz faculdade na Universidade Federal do Piauí. Agora, nós estamos avançando para que a gente possa ser auto-suficiente e também possa ofertar mais vagas para os jovens de Teresina" - o deputado estadual Rafael Leitoa (PDT-MA), ao comentar o crescimento do número de matrículas de jovens teresinenses em unidades de ensino situadas em Timon, como o Colégio Militar Tiradentes, cuja obra de ampliação será inaugurada nesta terça-feira pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

Lagoas do Norte

Uma comitiva de cerca de 40 pessoas formada por representantes do Banco Mundial e do governo de três países da África e da Ásia veio a Teresina para conhecer de perto o Programa Lagoas do Norte. Eles puderam ver como funciona a iniciativa aplicada na capital, e adquirir o conhecimento necessário para que o programa possa ser reproduzido nos seus respectivos países, sobretudo no que se refere ao gerenciamento de recursos hídricos. Os visitantes estiveram em diversos bairros da zona norte, e assistiram a uma apresentação sobre o histórico do programa e os detalhes da sua implantação.

Sem férias

Após várias reclamações, a direção do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde no Estado do Piauí (Sindespi) denunciou o descumprimento do direito a férias dos prestadores de serviço do setor no estado. Segundo a entidade, na capital e em vários municípios "os gestores ignoram esse direito e muitos trabalhadores estão há vários anos sem tirar férias". Além disso, vários outros diretos estariam sendo descumpridos.

Sem férias II

"Todo profissional prestador de serviço da área de saúde que possui contracheque do estado e contribui para o INSS tem direito a 30 dias de férias por ano, além de adicional noturno, insalubridade e pagamento por plantão extra, quando houver, que são direitos básicos garantidos por lei", salienta o sindicato.

“Após essa denúncia do Sindespi, a Secretaria de Saúde do Piauí informou que irá fiscalizar as irregularidades e solicitar aos gestores dos hospitais que estejam descumprindo esses direitos que seja feito um cronograma de férias. E que os trabalhadores prejudicados em seus direitos poderão tirar até duas férias por ano”, informou Edna Martins, presidente do Sindespi.

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