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Entreguismo ou um bom negócio?

Duas empresas negociavam desde dezembro do ano passado, mas a operação ainda dependerá de aval do governo brasileiro e de órgãos de defesa da concorrência.

05/07/2018 20:25

As ações da Embraer tiveram uma expressiva queda nesta quinta-feira (5), após o anúncio de que a Boeing comprará 80% da divisão de jatos comerciais da companhia. As duas empresas negociavam desde dezembro do ano passado, mas a operação ainda dependerá de aval do governo brasileiro e de órgãos de defesa da concorrência. Imediatamente após o anúncio do acordo entre as duas empresas, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região comunicou que pedirá ao Governo Federal e ao Congresso o veto à venda de parte entre Embraer. De acordo com a entidade de classe, a empresa brasileira tem demitido trabalhadores nos últimos meses, e, se o negócio for confirmado, o setor aeronáutico deve fechar milhares de postos. Além disso, o sindicato considera que a operação coloca em risco a soberania nacional. Já o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, garantiu que a criação da joint venture (a nova empresa), a partir da associação entre a Embraer e a Boeing, permitirá o acesso da fabricante de aeronaves brasileira a novos mercados, possibilitando a manutenção de empregos. O militar assegurou, ainda, que o conhecimento estratégico do país não será entregue à multinacional norte-americana. Mas mesmo o comandante dando sua palavra, em se tratando de Brasil e de negócios que envolvam a aprovação de políticos brasileiros, nunca é exagero ter uma pulga atrás da orelha. O Governo, o Congresso e a Embraer precisam aprofundar e dar maior transparência ao debate em torno desta operação.

"Eu não estou inventando a greve dos professores. Ela existe. Eu não estou inventando que o transporte escolar não está funcionando. Ele não está funcionando. O governo há seis meses não paga o transporte escolar. O filho do pobre não está podendo ir pra escolar, porque o ônibus não está passando na porta da casa dele. Quem precisa de saúde pública no interior do estado, e vai para o hospital estadual, não está sendo atendido. Eu não estou criando isso. Basta ir pra porta do hospital que você vai verificar. A segurança pública está sucateada. É comum vermos policiais militares empurrando viaturas quebradas" - o deputado Luciano Nunes, pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, que voltou a fazer duras críticas ao governo de Wellington Dias (PT).

Modelo ultrapassado

Para Luciano, Wellington representa um "modelo antigo, ultrapassado e cansado, que impõe uma máquina pesada e que loteia o Governo do Estado para os seus aliados e para os políticos que estão alinhados nesse projeto de perpetuação no poder, que está penalizando a população". Procurado pela coluna, o Governo afirmou que não vai comentar as declarações de Luciano.

Erramos

Na edição de quinta-feira, dia 5 de julho, erramos ao afirmar que seriam entregues 150 unidades habitacionais em Floriano, conforme matéria publicada na página 05 do Caderno EM DIA. Naquela cidade, foi realizado, nos dias 3 e 4 de julho, o mutirão itinerante do programa "Minha Casa Legal". O objetivo era entregar os documentos de regularização fundiária das 150 unidades habitacionais.

Greve suspensa

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) anunciou a suspensão da greve na saúde municipal, que iniciaria nesta quinta-feira, em virtude do agendamento de uma negociação com a Fundação Municipal de Saúde para a próxima semana. Mas a entidade sindical esclarece que, durante o período de negociação, segue mantido o estado de greve (categoria de sobreaviso), e o movimento paredista pode ser deflagrado a qualquer momento.

O PROS e o PSL realizam neste fim de semana, em Teresina, um seminário de formação política denominado "Líderes da Renovação. O evento, que acontece no sábado e domingo a partir das 8 horas, deve reunir lideranças das duas siglas e especialistas em temas relacionados à formação política. O seminário será realizado na sede da Fiepi (Federação das Indústrias do Estado do Piauí). As duas siglas apoiam as pré-candidaturas do deputado Jair Bolsonaro e do publicitário Fábio Sérvio, que vão disputar a Presidência e o Governo do Estado, respectivamente. Na foto, Sérvio e o major Diego (presidente do PROS no Piauí), ao lado de apoiadores.

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