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Medo do desemprego

Leia a coluna Roda Viva desta quarta-feira.

30/04/2019 19:20

Medo do desemprego

O índice de medo do desemprego, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aumentou 2 pontos entre dezembro de 2018 e abril de 2019, mantendo-se acima da média histórica. Enquanto isso, a satisfação com a vida, entre os brasileiros, caiu 0,7 ponto em relação a dezembro de 2018, e permanece abaixo da média histórica. Segundo a CNI, os movimentos de piora nos indicadores são relativamente pequenos diante da grande melhora observada no final do ano passado, quando o medo do desemprego caiu 10,8 pontos e a satisfação com a vida aumentou 2,7 pontos. "Isso indica uma acomodação das expectativas em patamar melhor do que o que vigorava desde o início da crise até as eleições do ano passado. Por ora, não se pode afirmar que é o início de uma piora significativa no medo do desemprego e na satisfação com a vida, mas apenas possibilita inferir que não se iniciou um ciclo virtuoso de melhora contínua nas expectativas da população", pontua a CNI. Como sempre ocorre, as classes sociais mais elevadas são as que temem menos os efeitos da crise. De acordo com o levantamento, o medo do desemprego caiu pela segunda vez seguida entre os brasileiros com renda familiar acima de cinco salários mínimos. Essa é a maior faixa de renda analisada na pesquisa, e foi a única em que se verificou redução do medo do desemprego entre dezembro de 2018 e abril de 2019. Por outro lado, o maior aumento do medo do desemprego se deu entre os brasileiros com renda familiar de até um salário mínimo (2,3 pontos). A queda na satisfação com a vida foi puxada pelas mulheres: entre elas, a satisfação com a vida apresentou retração de 1,6 ponto, enquanto entre os homens a satisfação com a vida apresentou aumento de 0,4 ponto. Os dados são esclarecedores.

O Movimento Empreender Piauí rapidamente está se transformando em um importante fórum para a identificação e proposição de soluções para alguns entraves ao desenvolvimento do Estado. Essa semana, os empresários e profissionais que integram o movimento realizam mais uma reunião de trabalho para propor ações ao Governo capazes de criar um ambiente favorável aos investimentos e que estimulem o empreendedorismo, além de tornar o Estado focado em resultados. No registro, alguns associados, além do senador Elmano Férrer, que também marcou presença no encontro para conhecer o MOVE.

Confiança cai

O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) registrou a terceira queda consecutiva em abril, ao recuar 3,5 pontos para 58,4 pontos. Com a sequência de quedas, o ICEI totaliza 6,3 pontos de recuo nos últimos três meses e volta a figurar abaixo dos 60 pontos, o que não ocorria desde outubro de 2018.

Medo do desemprego sobe

O índice de medo do desemprego aumentou 2 pontos entre dezembro de 2018 e abril de 2019, mantendo-se acima da média histórica. A satisfação com a vida pelos brasileiros caiu 0,7 ponto em relação a dezembro de 2018, e permanece abaixo da média histórica.

Foto: Moura Alves / O DIA

Centrais sindicais, sindicatos, movimentos populares e de juventude estarão nesta quarta-feira (1º), a partir das 8 horas, realizando manifestação em celebração ao Dia do Trabalhador. O ato será na praça da integração, no Centro Social Urbano (CSU), no bairro Parque Piauí. O Dia Internacional de Luta do Trabalhador será marcado por atos públicos em todo o Brasil, convocados pelas centrais sindicais, e com foco no repúdio à proposta de reforma da Previdência. Em Teresina, a atividade é organizada pelo Fórum de Lutas pelos Direitos e Liberdades Democráticas, que reúne centrais, sindicatos, organizações de juventude e do movimento popular. Sinésio Soares, presidente do Sindicato dos (as) Servidores (as) Públicos (as) Municipais de Teresina (Sindserm) afirma que todas as entidades que já se posicionaram contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019 foram convidadas a participar do ato. “Convidamos, por exemplo, a Igreja Católica e Luterana, que já se posicionaram nacionalmente em relação à reforma, bem com outras organizações que perceberam a gravidade desse ataque, principalmente aos mais pobres”.

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