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O cigarro e a mortalidade infantil

Leia a coluna Roda Viva desta segunda-feira.

03/06/2019 08:04

O cigarro e a mortalidade infantil

Na última sexta-feira, 31 de maio, foi celebrado o Dia Mundial sem Tabaco. Por ocasião da data, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde lançaram um estudo que aponta que as leis que instituíram ambientes 100% livres da fumaça do tabaco conseguiram a mortalidade infantil no Brasil, ao diminuir a exposição de crianças a esse elemento nocivo. Os estados e Distrito Federal brasileiros implementaram gradativamente, de 2000 a 2012, as chamadas “leis do ambiente livre da fumaça do tabaco”, com diferentes graus de proibição do fumo em locais públicos, até que em 2014 foi regulamentada a lei federal, proibindo completamente o fumo em locais públicos fechados de uso coletivo. O estudo “Legislação de Ambientes Livres de Fumaça de Tabaco e Mortalidade Infantil” demonstra que, de 2000 e 2016, a implementação das leis foi responsável por evitar a morte de 15.068 crianças com idade inferior a 1 ano - uma redução considerável da taxa de mortalidade infantil. Os pesquisadores também concluíram que a redução da mortalidade infantil foi maior nas unidades da federação que implementaram leis mais restritivas, em relação às unidades com lei mais permissivas. Caso todas as unidades da federação tivessem adotado, desde o início, a proibição total do fumo em locais públicos, outras 10.091 mortes de crianças com idade inferior a 1 ano teriam sido evitadas de 2000 a 2016, indica o estudo. O tabagismo passivo está relacionado a várias doenças em crianças, como asma, bronquite, pneumonia e otites aguda e crônica, assim como com a Síndrome de Morte Súbita na Infância. No mundo, o tabagismo passivo causa cerca de 880 mil mortes por ano, sendo que cerca de 54 mil ocorrem em crianças de 0 a 4 anos.

“Antes da lei de ambientes livres, bebês e crianças inalavam fumaça de cigarro em qualquer lugar: shoppings, supermercados, salões de festa, transportes públicos, restaurantes etc. Os próprios pais e outras pessoas fumavam ao lado dos carrinhos de bebês, sem restrição. Agora, a exposição à fumaça do tabaco não ocorre mais nos locais públicos fechados, mas continua dentro das residências. Entretanto, outros estudos mostraram que a lei de ambientes livres também impacta, indiretamente, o fumo dentro de casa, por maior conscientização da população. E esse estudo constatou que o uso de tabaco diminuiu, até mesmo, entre gestantes, no período da pesquisa,” ressalta Liz Almeida, epidemiologista responsável pela Divisão de Pesquisa Populacional do INCA e uma das autoras do estudo.

Novo viaduto

Nesta segunda-feira (2), às 7h30, o senador Elmano Férrer (Podemos) vai visitar a obra do contorno rodoviário, nas imediações do Mercado do Peixe. Pelo local passam em torno de 13 mil veículos por dia, e a construção de um viaduto onde hoje há uma rotatória deve melhorar significativamente o tráfego. Segundo o senador, a obra deve ser finalizada entre janeiro e fevereiro de 2020. Para a sexta-feira (7) está agendada uma visita do ministr da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e do general Antônio Leite dos Santos Filho, diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Teresinha apoia reformas

"Meu partido é o Brasil. Nosso país e nosso presidente precisam fazer as reformas necessárias para salvar o nosso povo" - a vereadora Teresinha Medeiros (PSL), durante evento de inauguração da nova sede do diretório estadual do PSL no Piauí, que contou com a presença da deputada federal Joice Hasselmann (PSL), líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.

A 11ª edição da Procissão das Sanfonas será lançada na próxima quarta-feira (5), no Complexo Cultural Club dos Diários (Espaço Osório Júnior). A partir das 19 horas, músicos locais realizarão a abertura oficial do evento. O acesso será gratuito. Com o tema “#VivaoSertãoAlternativo”, este ano a procissão celebrará a diversidade da cultura nordestina. O professor Wilson Seraine, idealizador do evento e estudioso da obra e vida de Luiz Gonzaga, explica a escolha do mote. “Em 2019, recordamos 30 anos da morte de Luiz Gonzaga e de Raul Seixas, e homenagearemos Jackson do Pandeiro, no centenário de seu nascimento. São esses reis que iremos festejar. Reis que mostraram ao mundo a beleza do nosso sertão alternativo”, afirma Seraine.

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