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O preço da violência

Tem havido um crescimento expressivo nos gastos com segurança privada e com seguros.

02/07/2018 19:17

Em 2017, a falta de segurança custou R$ 365 bilhões para o Brasil. O montante equivale a 5,5% do PIB, ou a um imposto anual de R$ 1,8 mil recolhido de cada brasileiro. A cifra está presente num levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria, e dá uma dimensão do peso da violência na vida do cidadão, demonstrando suas consequências sociais e econômicas para o país. A CNI ressalta que há uma relação direta entre os índices de violência e a competitividade na economia brasileira. O aumento dos casos de roubos de cargas, por exemplo, tem impacto direto no bolso do consumidor, uma vez que as perdas das empresas com mercadorias é repassada para o preço final de bens e serviços. Além disso, tem havido um crescimento expressivo nos gastos com segurança privada e com seguros. Estes últimos, em alguns casos, chegam a custar 30% do valor da mercadoria. No final das contas, claro, quem paga o preço é a população, que além sofrer com uma das cargas de impostos mais pesadas do planeta, ainda precisa bancar os prejuízos gerados pela violência.

Acompanhado de parlamentares e de gestores do estado, o governador Wellington Dias (PT) visitou nesta segunda-feira a obra de duplicação da rodovia estadual PI 112, num trecho que liga Teresina a União. Com um custo de R$ 3,8 milhões, aproximadamente, serão duplicados cerca de 2 km da rodovia. O empreendimento é executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PI) e financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fomento

O Banco do Nordeste aplicou R$ 12,3 bilhões na economia da região no primeiro semestre deste ano com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que completa 30 anos de criação em 2018. O valor é o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior, quando a instituição contratou R$ 6,1 bilhões do FNE com empreendedores dos nove estados nordestinos, bem como do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

2,2 milhões de operações

Somadas outras fontes, especialmente destinadas aos programas de microfinanças, o BNB aplicou, no total, mais de R$ 16,6 bilhões nos seis primeiros meses de 2018, distribuídos em mais de 2,2 milhões de operações para investimento e capital de giro, além de microcrédito e pessoa física, este último especialmente por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Cheque especial

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país revela que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses ? sobretudo as classes A e B (29%) ?, sendo que quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses no chamado limite, e 20% a cada dois ou três meses. 

Cheque especial II

Seu uso teve como principais finalidades cobrir imprevistos com doenças e medicamentos (34%), quitar dívidas em atraso (23%) e realizar manutenção de automóveis ou motos (18%). 

O presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, estará em Teresina nesta terça-feira para anunciar novos investimentos do programa "Minha Casa, Minha Vida" no Piauí. Ele também assinará um contrato de financiamento para a Prefeitura de Teresina no valor de R$ 52 milhões. De acordo com o senador Ciro Nogueira (PP), mais de 70 cidades devem ser contempladas com projetos selecionados do Programa Avançar Cidades, na categoria mobilidade urbana.

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