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Prioridades insensatas

Prioridades insensatas

17/01/2018 08:12

Prioridades insensatas

O governo de Michel Temer (MDB) só cumpriu 13,5% da meta de moradias do programa Minha Casa Minha Vida na faixa destinada as classes mais populares em 2017. É uma questão de prioridade. Enquanto grandes empresas foram diretamente beneficiadas em programas de refinanciamento fiscal, o governo prometeu fechar 170 mil contratos de habitações populares, mas conseguiu apenas 23 mil na faixa do programa destinado a família com renda mensal de até R$ 1,8 mil. Só o Itaú e o Santander foram beneficiados em mais de R$ 25 bilhões em processos administrativos da Receita Federal. Não é errado o governo priorizar ações para beneficiar determinado setor, mas é no mínimo insensato utilizar a estrutura do poder público nacional para beneficiar grandes empresários e dificultar o acesso dos mais humildes a moradias populares. 

Com um investimento de US$ 1,5 bilhão (mais de R$ 4,5 bilhões), a empresa Riverbank Resources Mineração Ltda, no setor de mineração, pretende consolidar a infraestrutura de investimentos na região de Anísio de Abreu em até cinco anos. Com a instalação da mina, o Piauí conseguirá suprir toda a necessidade de produção de aço para o consumo interno, assim como poderá vender para outros estados brasileiros, o que vai baratear significativamente os preços dos produtos, gerando também emprego e renda. A previsão é de que sejam gerados aproximadamente mil empregos diretos e três mil indiretos. O governador Wellignton Dias (PT) recebeu os executivos do grupo na última segunda-feira (15) para tratar do plano de investimentos.

Cartas na mesa...

O grupo do deputado Themistocles Filho (MDB) em Esperantina tem cerca de 6 mil votos para deputado federal. Nas eleições de 2014 o candidato foi Marllos Sampaio, que agora não deverá mais concorrer ao cargo. Tem muita gente de olho nestes votos e há quem diga, inclusive, que o deputado pode votar em Rejane Dias (PT), numa estratégia para garantir ainda mais aproximação do presidente da Alepi com o governador Wellington Dias. Os principais líderes do PT de Esperantina votam em Assis Carvalho. Questionado sobre o assunto, Themistocles diz que ainda é cedo e que só a partir de março é que o cenário começa a ficar melhor definido.

Luta pelo poder

A disputa envolvendo a presidência do PHS é intensa tanto em nível nacional quanto no Piauí. Aqui no estado, Luís Coelho, Cida Santiago e Tiago Vasconcelos falam línguas diferentes. A decisão deve sair na Justiça, já que quem ficar com o diretório nacional da sigla terá amplos poderes para indicar os líderes regionais.

Encerramento

Terminam nesta quarta-feira (17) o período de inscrições do Processo Seletivo Simplificado para a formação ao Cadastro de Reserva para os cargos de Professor SL e Técnico de Nível Superior (Fonoaudiólogo, Psicomotricista e Bibliotecário), da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O contrato dos profissionais ocorrerá de acordo com as necessidades da Seduc, sendo de um ano, prorrogável por mais um.

Atualização cadastral

Está em fase final o recadastramento biométrico de eleitores no Piauí. Até 6 de março de 2018 será finalizada a última etapa do recadastramento, que compreende 42 municípios do Estado, a maioria localizados na microrregião de Picos. Até o momento, 92% dos eleitores do Estado já estão cadastrados biometricamente. Em dados atuais, o eleitorado no Piauí totaliza 2.322.745 eleitores. O Piauí será o quarto Estado do Brasil a ter todo o seu cadastro de eleitores com coleta de dados biométricos.

Paralisação

Os agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina paralisam atividades hoje (17) e amanhã (18). A suspensão das atividades é referente a falta de avanços reais nas negociações por parte da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) em referência a melhores condições de trabalho, falta do reajuste salarial e o projeto de Plano de Carreira, Cargos e Salários.

Alerta nacional

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou ontem (16) informe em que classifica todo o estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela. Segundo a entidade, a decisão foi tomada a partir do crescimento do nível de atividade do vírus da doença no território paulista desde o fim de 2017.

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