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Carol Castro: 'Quero parto humanizado em que a natureza feminina é respeitada'

Grávida de 32 semanas, Carol Castro vive um momento de plenitude à espera de sua primeira filha com o violinista e maestro Felipe Prazeres.

08/07/2017 10:18

Ao falar de Nina, prevista para nascer em agosto, Carol Castro se encanta com o amor que já sente pela primeira filha. “E, depois que ela chegar, esse sentimento vai se multiplicar mil vezes! Como é que pode?”, surpreende-se a atriz. Aos 33 anos, ela ainda não sabe se vai formalizar a união com o pai da criança, o músico Felipe Prazeres, 39. “A gente diz que está casado, não tem como, ainda mais com um filho na barriga. Fazer uma cerimônia é só uma burocracia a mais”, afirma a atriz, encantada com o atual momento. “Já me sinto parte da irmandade das mães”, afirma.

Descoberta
“A menstruação estava desregulada, mas isso tinha acontecido antes. Me senti mal no Natal. Compramos um teste de farmácia e descobrimos que íamos ganhar a Nina na noite do dia 25 de dezembro. Foi um presentão!”

Susto
“Sabia que, um dia, ia ser mãe. A gente conversava sobre ter um filho. Era um desejo que existia mais para a frente. A ficha cai aos poucos. Foi um belo susto, mas as coisas acontecem na hora que é para ser. Nina não foi totalmente planejada, mas foi super bem-vinda.”

Trabalho
“Ia fazer a Jimena de Os Dias Eram Assim. Um dia, o diretor Carlinhos Araújo disse: ‘Estou preocupado: novelas vão existir várias, mas primeira gravidez só uma’. Decidimos, então, não dar sequência ao trabalho. Está tudo certo.”

Transformação
“Estou me preparando para essa mudança: a Carol depois da Nina. A transformação já começou. Não sou mais a Carol de antes. Como o nome dela é Nina e o meu Carolina, digo que agora sou a ‘Caronina’, porque é dois em um. Somos uma coisa só.”

Parto humanizado
“Se vai ser normal ou cesárea dependerá de vários fatores. Quem vai ditar as regras é a Nina. Mas quero parto humanizado, em que a natureza feminina é respeitada. Se possível, vou evitar medicamentos que nem sempre são necessários.”

Magia
“Sentir o bebê mexer é o momento mais mágico de todos. Na primeira vez, fiquei na dúvida (risos). É tanta coisa que acontece com o corpo! Falei: ‘Opa! Isso é um chute’. É muito louco e transformador. Quando a Nina chegar, vou renascer.”

Amamentação
“Pego sol para preparar os bicos dos seios para a amamentação e senti o colostro descer algumas vezes. Na primeira, quando vi, descia um líquido cor de ouro. Não podia ser de outra cor por ser um alimento tão precioso.”

Corpo
“Enjoei no primeiro trimestre, mas não tive desejos estranhos. Meu busto era P, agora visto G ou GG. Engordei uns oito quilos e meu pé deu uma alargada. Faço ioga e caminhadas. Em Noronha, não saí de dentro d’água. Fiquei mais leve, e a Nina mexia muito. Aproveitei cada minuto que pude.”

Beleza
“Passo muito creme na barriga para evitar estrias. É o que dá para fazer. Minha preocupação é com a saúde e o parto, se vai dar tudo certo, se vou ter leite, se vai ser suficiente. Nina vindo com saúde e eu amamentando, está tudo certo. Posso ter estria que não tem problema nenhum.”

Sororidade
“Já me sinto parte dessa irmandade das mães. Escutei várias vezes: ‘Bem-vinda ao maravilhoso mundo das mães’. Quando encontro uma amiga que está grávida ou teve filho, o assunto é gestação. Troco dicas e recebo conselhos de todos os lados, até nas redes sociais.”

Críticas
“Não julgo outras gestantes ou mães. Cada uma é uma leoa, que está cuidando da cria à sua maneira. Não temos que ficar julgando nem se metendo. Nunca sabemos a verdadeira história da outra pessoa.”

Sono
“O que mais escuto é que eu devo aproveitar para dormir. Dizem que nunca mais vou dormir. Só que o sono muda, tem posição que é difícil, dá vontade de ir ao banheiro. Parece que o corpo está se acostumando para acordar durante a noite.”

Futuro
“Temos que pensar positivamente e lutar por um mundo melhor. O que posso fazer com a minha filha é educá-la muito bem, sempre com muita informação, consciência e pé no chão para que ela seja empoderada. Se fosse menino, seria a mesma educação. É o que posso fazer.”

Ritual
“Estou muito bem assessorada. Uma doula, que é enfermeira e da equipe da obstetra, me acompanha. Nos encontramos toda semana, ela faz uma massagem para gestantes, escutamos o coração da bebê. É um ritual, no melhor sentido possível, para a chegada da Nina.”

Pai
“Felipe não vai ajudar, vai dividir. Ele já está sendo esse pai. É superatencioso e carinhoso, vai comigo às consultas. A primeira vez que ouvimos o coração da Nina ficamos muito emocionados. É tudo novo para nós e estamos descobrindo juntos essa mágica de ter um ser nosso, que é um pouquinho de nós. Nos concertos dele, eu falo: ‘Olha, é o papai tocando’. Ela mexe muito!”

Casamento
“Eu e Felipe somos muito parceiros. A gente diz que está casado, não tem como, ainda mais com um filho na barriga. Fazer uma cerimônia é só uma burocracia a mais. Não pensamos muito no amanhã, senão deixamos de viver o presente. Estamos construindo a base sólida dessa família.”

Felipe
“Tudo o que se imaginar de bom, eu vi nele: maturidade, segurança. Admiro Felipe como pessoa e profissional. É homem com H maiúsculo, de ser parceiro, companheiro, uma pessoa bacana de conversar, viajar, conviver. Estava mais preparada para esse amor. Quem a gente é hoje, é por conta de tudo que passou ontem. Então, todas as experiências são necessárias, os relacionamentos, os casamentos. Tudo faz parte da evolução.”

Amor de mãe
“É uma sensação de que vou explodir de tanto amor, um amor que não sabe para onde e de onde vem. Eu já amo tanto a Nina, e, depois que ela nascer, esse sentimento vai se multiplicar mil vezes! Como é que pode? É uma mistura de curiosidade com ‘já te amo, te quero comigo’. Quero abraçar, beijar.”

Libido
“Já ouvi de tudo, mas depende de cada caso. No meu, graças a Deus, continuou tudo normal. Claro que as coisas mudam um pouco quando a barriga está grande, tem que se adaptar. Mas, comigo, foi bem tranquilo.”

Reta final
“O quartinho está quase pronto. Ainda falta arrumar algumas coisas, mas tem bercinho e banheira. Nina ganhou muita coisa. A bolsa da maternidade está quase pronta também, porque, no oitavo mês, tem que estar tudo a postos. Nunca se sabe.”

Fonte: Quem
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