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Humor e aversão a temas políticos marcam comerciais do Super Bowl

O humor -turbinado por rostos famosos- dominou os intervalos da partida. Maior vitrine publicitária nos Estados Unidos, o jogo costuma ser visto por mais de 110 milhões de espectadores

05/02/2018 08:01

Nem os Eagles nem os Patriots. Os vencedores do Super Bowl, na opinião de fãs nas redes sociais, foram os atores Morgan Freeman e Peter Dinklage, estrelas de um comercial do Doritos e do refrigerante Mountain  Dew.  No anúncio, eles se enfrentam para ver quem dubla melhor canções de Busta Rhymes e Missy Elliott -rappers também fazem aparições no spot.

O humor -turbinado por rostos famosos- dominou os intervalos da partida. Maior vitrine publicitária nos Estados Unidos, o jogo costuma ser visto por mais de 110 milhões de espectadores, o que explica o preço de mais de R$ 16 milhões pago por cada meio minuto de comercial.

Danny DeVito encarnando uma versão humana do M&M vermelho, o retorno de Cindy Crawford, agora com o filho, como garota-propaganda da Pepsi e os anúncios irônicos do sabão Tide também foram pontos altos de um momento em que a publicidade tenta evitar grandes polêmicas.

Outras marcas, como Budweiser e Stella Artois, venderam a responsabilidade social de suas marcas. Na mais politicamente correta das campanhas, a Toyota mostrou um padre, um rabino e um imã indo juntos ao jogo.

Mas a noite também teve perdedores. Um anúncio da picape Ram, da Dodge, foi massacrado nas redes sociais por usar um discurso de Martin Luther King para vender carros.

Esse foi um dos poucos comerciais com um tema mais político, num momento em que as marcas estão cautelosas. Tempos de racha ideológico na política e de denúncias de assédio sexual em Hollywood não favorecem se arriscar a alienar ninguém.

Fonte: Folhapress
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