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Salão do Livro do Piauí conta com mais de 90 voluntários

Nesta edição, cerca de 95 voluntários, entre estudantes da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e sociedade em geral estão colaborando com as atividades realizadas no SaliPi 2016.

17/06/2016 10:20

Para fazer o Salão do Livro do Piauí (SaliPi), literalmente, funcionar, é preciso que todos exerçam determinada função e estejam em sintonia, e claro, ter muitas pessoas engajadas. Além dos organizadores da Fundação Quixote e demais parceiros, o SaliPi conta com a participação de diversos voluntários.

Nesta edição, cerca de 95 voluntários, entre estudantes da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e sociedade em geral estão colaborando com as atividades realizadas no SaliPi 2016. Segundo Samya Patrícia Silva de Almeida, coordenadora de voluntários do Salão, os alunos da Ufpi de diferentes cursos, como Jornalismo, Administração, História, letras, entre outros, se inscreveram para serem voluntários.

Aline Resende cursa administração e é voluntária no Salipi (Foto: Moura Alves/ O Dia)

Esses colaboradores foram divididos nos três turnos e em todos os espaços da feira, aproximadamente 35 voluntários em cada horário. “As funções foram ocupadas de acordo com a afinidade do voluntário, então por exemplo, os estudantes de Letras e que estão em períodos mais avançados no curso estão ajudando a corrigir as redações dos Jovens Escritores, já se alguém diz que tem mais afinidade com vendas, eu direciono para determinado local, quem gosta de crianças fica no espaço onde haverá mais esse público”, disse.

Samya Patrícia Silva explicou que a maioria dos voluntários se propõe a ajudar porque se identificam com o salão e com as atividades que são oferecidas do SaliPi. Vale ressaltar que os colaboradores também precisam assinar frequência para que haja um controle e no final do evento seja fornecido um certificado, que pode ser apresentado como horas extras no curso.

A coordenadora enfatizou que muitos alunos que participaram em edições anteriores se inscreveram novamente este ano. Para ela, é gratificante ver que dezenas de pessoas tiram um pouco do seu tempo para colaborar com o desenvolvimento do SaliPi pelo simples fato de gostar e se identificar com o evento.

Uma dessas voluntárias é a estudante Maisa Lourrana de Sousa, do curso de Ciências Sociais, que está participando pelo terceiro ano seguido do evento. Ela contou que conhecia e sempre participava das feiras do SaliPi e que sentiu interesse em participar através de amigos que trabalhavam no salão. “São os voluntários que fazem com que as coisas aconteçam, pois temos que correr atrás para receber as pessoas, fazer o credenciamento, levar as pessoas para os espaços, receber as crianças, quer dizer, é muito trabalhoso, mas muito gratificante”, disse.

Maisa Lourrana afirmou que é voluntária há três anos e participa por amor ao SaliPi, mesmo com sua rotina sendo bastante corrida, devido à conclusão do curso e outras atividades paralelas. Mesmo com o horário apertado, a estudante destacou que ainda dá tempo de percorrer os estandes e aproveitar algumas atividades oferecidas no SaliPi, como palestras, feiras, exposições, entre outros.

Por esta já ser sua terceira edição, a coordenação de voluntários escalou Maisa Lourrana para ficar na recepção, setor localizado na entrada do evento e que atende o público que chega ao local. Ela explicou que a demanda é muito grande na recepção e é necessário que alguém com experiência esteja à frente para orientar, sobretudo os voluntários que nunca participaram antes.

Como é o caso de Aline Resende, que cursa Administração na Ufpi. A estudante está participando pela primeira vez do SaliPi e contou estar adorando a experiência. De acordo com ela, o salão do livro proporciona muito aprendizado, e mesmo trabalhando ela afirmou que é possível aproveitar os espaços.

“Eu ajudo, colaborando com alguns espaços pela manhã e à noite eu venho participar do evento, ver as palestras, olhar os estandes. Eu faço isso porque eu gosto e estou me sentindo muito realizada em poder contribuir com o evento e com outras pessoas. No espaço Lis Medeiros eu fico com as crianças, ajudo as professoras com as atividades e estou achando incrível ter ficado nesse local e o que ele proporciona, principalmente para as crianças. Eu não esperava que seria tão legal e no próximo ano eu quero participar de novo”, finalizou.

A estudante Mayara de Nazaré Alves de Medeiros, também está participando pela primeira vez como voluntária no SaliPi e destacou que o espaço que está trabalhando tem muito a ver com seu curso, que é Pedagogia. “Na pedagogia a gente trabalha com jogos e brincadeiras e aqui eu estou tendo oportunidade de desenvolver tudo isso com os alunos, tanto de escolas públicas e privadas. Eu pedi para ficar nesse espaço exatamente por já ter experiência na área, o que soma bastante para ampliar o meu conhecimento”, disse.

Ela enfatizou que é uma satisfação aplicar o que aprendeu em casa de aula e também poder colaborar com o desenvolvimento do SaliPi. Para o próximo ano, Mayara de Nazaré também pretende se voluntariar, mas coordenando as oficinas, podendo contribuir ainda mais com o que ela aprendeu na academia. “Eu quero estar como voluntária, mas coordenando oficinas, para que eu possa trazer mais músicas e brincadeiras e fazer com que seja ainda mais prazeroso para as crianças”, pontuou.

Por: Isabela Lopes - Jornal O DIA
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